Essa postagem é fruto de muita, mas muita indignação. Sabe aqueles dias que você tá tão p*** e não consegue descontar em nada? [ou talvez consegue, mas não deve] Pois então, eu sugiro que você escute essas músicas, talvez elas (ou pelo menos alguma) te ajudem a passar por esse processo.
Já pra ir avisando, a primeira dessa lista é um pouco [ou bastante] óbvia, até porque carrega raiva no próprio título. O álbum St. Anger foi muito criticado, principalmente no ano de lançamento (2003), e um dos principais motivos foi por nenhuma das músicas ter solos de guitarra. Mas a intenção aqui não é falar sobre isso. A voz rouca do James Hetfield, a letra que diz literalmente para “todo mundo se foder sem culpa”, a bateria “espancada” do Lars Ulrich e até o clima do clipe [para quem for assistir] que é num presídio de segurança máxima, podem te ajudar a transbordar a raiva, assim como outras músicas desse álbum (The Unnamed Feeling, Frantic,…) – bom, minha opinião…
A segunda é de uma banda talvez não [tão] conhecida: Flyleaf. Vale a pena conferir os ‘gritos’ da vocalista, Lacey. Se você tem dúvidas sobre o porquê essa música está na lista, dê uma analisada na letra.
A próxima é cantada pela mesma vocalista da música anterior. Agora, Lacey Sturm, não está mais na banda Flyleaf, e está compondo e tocando ao lado de seu marido. Rot fala sobre uma luta interior, criticando a vaidade, afinal, ela vai “apodrecer”. Lacey parece colocar toda sua alma nessa música, não apenas através da voz, mas em suas expressões faciais e gestos. Além disso, a temática do clipe está ligada a uma campanha contra a violência contra a mulher.
Eu acho que às vezes tudo o que a gente precisa é dizer um belo de um “foda-se”. E, nessa música, é bem isso o que o vocalista Jonathan Davis faz. Y’all Want a Single é uma crítica à censura na música e ao mercado fonográfico em geral. No clipe aparecem vários dados referentes à indústria da música, e a banda e mais umas pessoas quebrando uma loja de discos. Às vezes é uma coisa que muita gente tem vontade de fazer: pegar um taco e sair quebrando o que vê na frente. Mas, como não dá pra fazer isso [por diversos motivos], a gente só assiste. Ah, nos shows do Korn, antes de a banda começar a tocar essa música, o Jonathan Davis sempre faz um ritual: pede para toda a plateia erguer os braços com o dedo do meio levantado e gritar bem alto “FUCK THAT!” Fiz isso no show deles em Porto Alegre esse ano e, acredite: é bem terapêutico.
A última é uma música do Brian Head Welch, guitarrista do Korn, da época em que ele saiu da banda e gravou um trabalho solo. A música fala sobre religião de uma forma bem subversiva, da perspectiva de alguém que está cansado da falsa moral e proselitismo religioso. Vale a pena!