Em 2011 o Claustrofobia já era uma das bandas mais reconhecidas no Brasil por sua atitude honesta e sua sonoridade visceral com o lançamento de álbuns como “I See Red” (2009) e “Fulminant” (2005). Sendo assim o ano de 2011 é considerado um marco muito importante para o grupo, que trabalhava pesado na produção e criação de “PESTE”, quinto registro de estúdio do Claustrofobia.
O álbum que na época de seu lançamento, recebeu vários elogios, é considerado por muitos, como o melhor disco na carreira da banda, até os dias de hoje. Um dos pontos marcantes do disco é que “PESTE” é o primeiro álbum que a banda escreveu todas as letras em Português, letras essas que possuem forte críticas a sociedade, politica e alienação de massa.
Um ponto que gerou muita polêmica sobre o disco, foi sobre a faixa “Nota 6,66” que a banda misturou elementos de Metal com Samba, mas analisando pelo contexto da criação do álbum, a faixa se faz importante no disco, afinal, vivemos no país aonde a “bunda” tem mais valor que o intelecto e todos sabemos que no Brasil o carnaval é considerado uma data sagrada e o Claustrofobia conseguiu dosar peso com toda a proposta conceitual das letras do disco nessa faixa.
Em “PESTE o Claustrofobia apresenta aos fãs um lado mais pesado, uma timbragem mais bem produzida e vários elementos de Death Metal na musicalidade do grupo, tudo isso sem deixar de lado suas raízes Thrash. Músicas consideradas clássicas e atemporais são marcas registradas do disco, “Bastardos do Brasil”, “Metal Maloka”, “Pino da Granada” e “Peste”, são até hoje executadas pela banda e possuem um clamor significante vindo do público nos shows da banda.
O Claustrofobia com o lançamento de “PESTE” consagrou de vez seu nome no cenário nacional e internacional, provando para todos que eis aqui um GIGANTE DO THRASH METAL BRASILEIRO.
Track List:
01 – Peste
02 – Metal Maloka
03 – Bastardos do Brasil
04 – Nota 6,66
05 – Pinu da Granada
06 – Alegoria do Sangue
07 – Bicho Humano
08 – Vida de Mentira
09 – Caosfera
10 – Viva
Formação:
Marcus D’Angelo – Vocal/Guitarra
Alexandre De Orio – Guitarra
Daniel Bonfogo – Baixo
Caio D’Angelo – Bateria
