Há 30 anos, Kim Bendix Petersen, mais conhecido pela alcunha de King Diamond estreava em carreira solo.
Após saírem do Mercyful Fate por divergências musicais com o guitarrista Hank Shermann, King Diamond, Michael Denner e Timy Hansen se juntam a Andy LaRocque e Mikkey Dee criando a banda King Diamond, e em julho de 1985 começam os ensaios para o seu primeiro álbum.
No dia 25 de dezembro, data melhor não poderia ser, a banda lança o single “No Presents For Christmas” e no dia 17 de fevereiro, o seu debut… “Fatal Portrait”.

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Lembro um dia que fui ver uns discos que sempre estavam nas promoções na Woodstock Discos, e me deparo com as paredes da loja forradas com capas do King Diamond. E as que me mais fascinavam eram as capas do “Them” e do “Fatal Portrait”.
Desisti de comprar os discos da promoção e resolvi guardar pra voltar semana que vem para levar um desses dois. Porém, quando retornei à Woodstock Discos, aqueles discos foram praticamente vendidos sobrando apenas o “The Eye” e o “Abigail”. Sinceramente, fiquei muito chateado, mesmo assim escolhi o “The Eye” após um tempão me decidindo qual levaria. Me encantei logo de cara com trabalho, e isso só aumentava mais ainda a minha obstinação em adquirir os outros discos do King Diamond. E, ao longo do tempo consegui ter todos eles.

O Fatal Portrait é uma ponte entre o oculto e o épico, e tem um line-up de encher os olhos com músicos inspiradíssimos em seus instrumentos, mas o que mais arrepia nesse disco – e obviamente nos seus predecessores – é a genialidade de King para escrever suas letras, mais precisamente histórias arrepiantes beirando um realismo fantasmagórico. No caso do Fatal Portrait, cinco das faixas contam a história de Molly, uma menina de 4 anos que era mantida presa no sótão vindo a falecer. Mesmo para um primeiro disco, a banda já estava mostrando uma personalidade marcante e que viria a conceber mais clássicos sempre se superando. É o tipo de disco que merece estar presente na sua discoteca básica. Não há uma faixa em especial porque todas são maravilhosas de serem ouvidas no volume máximo, mas confesso que “Dressed In White” – com solos à lá Maiden – me faz banguear muito.
Simplesmente um clássico atemporal.
Reza a lenda que a capa foi inspirada em um sonho que King Diamond teve, e ele acredita que seja uma bruxa do século passado…

https://www.youtube.com/watch?v=onlrLTW_F8w

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