A separação, na formação de um gigante, gerou outro gigante. O Thrash Metal possui, em Dave Mustaine, um de seus principais arquitetos e era previsível que, mais cedo ou mais tarde, ele precisaria assumir a posição de líder, para poder realizar tudo de acordo com sua visão.
A discografia do Megadeth, como qualquer outra, possui momentos de oscilação, mas o saldo de sua obra acomoda-se tranquilamente no lado positivo da balança. Escolhemos, aqui, as dez melhores músicas da banda. Leia e dê a sua opinião.

10ª. Dystopia (do disco Dystopia, 2016) – 37 pontos
A faixa título do último álbum lançado – e o primeiro com o guitarrista brasileiro Kiko Loureiro – já nasceu com cara de clássica e deve perdurar dentro dos setlists da banda por um bom tempo.

9ª. Take No Prisoners (do disco Rust In Peace, 1990) – 37,5 pontos
A irresistibilidade do recurso de “chamada-e-resposta” gera uma das faixas mais fortes dentro de um álbum antológico.

8ª. Wake Up Dead (do disco Peace Sells… But Who’s Buying?, 1986) – 49 pontos
Mantendo a mesma formação da estreia, o segundo álbum do Megadeth foi para além de seu antecessor, graças a uma melhor produção e ao repertório mais diversificado. A música ganhou um dos primeiros e melhores clipes de sua videografia.

7ª. À Tout le Monde (do disco Youthanasia, 1994) – 70 pontos
Uma canção melódica e emotiva que foi, equivocadamente, associada por muitos como pró-suicídio. A faixa é tão especial que foi refeita, treze anos depois, para o álbum “United Abominations”, com a participação da cantora Cristina Scabbia do Lacuna Coil.

6ª. Tornado of Souls (do disco Rust In Peace, 1990) – 71 pontos 
Essa música é mais um exemplo do Thrash Metal técnico e milimétrico que Dave Mustaine estabeleceu como parâmetro de comparação para qualquer coisa que o Megadeth fizesse após “Rust in Peace”. É também a única faixa do álbum com a colaboração do baixista Dave Ellefson na letra.

5ª. In My Darkest Hour (do disco So Far, So Good… So What!, 1988) – 75 pontos
O clima sombrio de “In My Darkest Hour”, o maior clássico retirado do álbum de 1988, é reflexo dos sentimentos de Mustaine após tomar conhecimento da morte do antigo companheiro Cliff Burton, do Metallica.

4ª. Peace Sells (do disco Peace Sells… But Who’s Buying?, 1986) – 76 pontos
“Essas são as notícias!” é a frase do headbanger que aparece assistindo o Megadeth no clipe de “Peace Sells”. Dave Mustaine enfim ressurgia como o grande compositor de Thrash que sempre foi. Apesar da canção estar creditada apenas em seu nome, é necessário ressaltar a clássica linha de baixo de sua introdução, cortesia de Dave Ellefson.

3ª. Symphony of Destruction (do disco Countdown to Extinction, 1992) – 81 pontos
Um dos pontos altos de toda a discografia da banda, e Mustaine jamais poderia imaginar que o público argentino ajudaria a tornar seu clássico riff ainda mais contagiante. Foi de lá que veio o grito de guerra ‘Megadeth, Megadeth, aguante Megadeth!’, readaptado, posteriormente, para a língua das demais plateias.

2ª. Holy Wars… the Punishment Due (do disco Rust In Peace, 1990) – 97 pontos
“Rust in Peace” não é apenas um dos álbuns mais importantes do Megadeth… é um dos álbuns mais importantes do Metal como um todo. A faixa de abertura divide-se, inicialmente, em duas partes distintas, “Holy Wars” e “The Punishment Due”, para alcançar a conclusão em alta velocidade logo após o solo.

1ª. Hangar 18 (do disco Rust In Peace, 1990) – 99,5 pontos
“Hangar 18” possui um andamento mais contido do que sua antecessora, pelo menos nos momentos iniciais, pois ao final descamba em um furioso ataque Thrash com alternância de solos entre Mustaine e Marty Friedman, separados por preenchimentos acelerados de Nick Menza.

Redatores responsáveis pela votação: Marcos Gonçalves, Alexandre Temoteo, Helton Grunge, Vitor Sobreira, Anderson Frota, Bruno Rocha, Daniela Farah, Renan Soares, Jessica Alves, Aline Costa, Jessica da Mata, Alexandre Veronesi, Pedro Henrique, Mauro Antunes, Giovani Turazi, Alessandro Iglesias, Caio Cesar, Gustavo Troiano, Maria Clara, Jennifer Kelly, Rafael Sgroi, Carlos H. Silva e Diego Reis.

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