“Zeitenschlächter” do Necrotted não se apresenta como experimento nem como vitrine técnica. A faixa existe para pressionar, avançar e não dar espaço ao descanso. A presença de Lukas Nicolai (Mental Cruelty) surge integrada ao fluxo, ampliando a sensação de choque sem roubar o centro da obra.
O percurso é instável, com mudanças bruscas que quebram qualquer expectativa de linearidade. Velocidade e peso se alternam, criando um ambiente tenso e contínuo. Há momentos mais sombrios que atravessam o arranjo, adicionando densidade sem descaracterizar a base extrema do Necrotted.
O resultado aponta menos para ruptura e mais para afirmação de um grupo que prefere confronto a acomodação.
Confira:
