A banda norueguesa de rock progressivo WOBBLER terá os seus três primeiros álbuns relançados em 28 de janeiro de 2022.

Formada em Hønefoss em 1999, a formação atual do WOBBLER apresenta Lars Fredrik Frøislie nos teclados e backing vocals, Martin Nordrum Kneppen na bateria e percussão, Kristian Karl Hultgren no baixo, Andreas Wettergreen Strømman Prestmo nos vocais, guitarra e percussão e Marius Bergom Halleland na guitarra e vocais de apoio.

Tendo lançado os dois álbuns mais recentes da banda, “From Silence to Somewhere”, de 2017 e “Dwellers of the Deep”, de 2020, o selo Karisma Records relançará os três primeiros álbuns da banda, que estarão disponíveis como lançamentos individuais em ambos os formatos de CD e disco de vinil, bem como os três álbuns juntos, em um box com edição limitada.

Os três álbuns em questão são os seguintes:

“Hinterland”, o álbum de estreia do WOBBLER, de 2005, serviu para chamar a atenção da cena Prog em relação à banda e que, praticamente da noite para o dia, atraiu um público internacional considerável graças ao som autêntico, cheio de belas e complexas canções.

“Afterglow”, o segundo álbum da banda, , veio com um toque mais “retrô”, o que não foi de certa forma surpreendente, visto que foi uma regravação da demo inicial da banda. Uma forte influência do black metal pode ser ouvida no peso e agressividade de algumas seções, quanto na estrutura e tonalidade de muitos dos riffs. Paradoxalmente, “Afterglow” também foi um álbum de rock progressivo mais “raiz”, com suas composições épicas e referências à música renascentista e barroca.

“Rites at Dawn”, de 2011, foi o álbum que viu o WOBBLER aumentar consideravelmente suas ambições musicais, com a chegada de Andreas W. S. Prestmo nos vocais. Foram suas habilidades como compositor e letrista que levaram a banda a um nível totalmente novo, onde melodias vocais, letras, arranjos e performances se juntaram em um todo mais coeso.

“Rites at Dawn” refletiu as preocupações de Andreas com a natureza e espiritualidade em palavras e canções que assumiram uma característica um tanto mística. Foi também um álbum onde as habilidades de produção de Lars vieram à tona, com um mix cristalino, mostrando a maturidade recém-descoberta de cada músico. A bateria de Martin nunca tinha soado melhor, e as complexidades e grooves de sua forma de tocar eram perfeitamente casados com o baixo Rickenbacker de Kristian, que teceu seu caminho entre os acordes labirínticos de Lars e Morten em uma linha notavelmente melódica.


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