Wesley Poison: novo clipe “Mecani[Cidade]” leva para uma viagem pós-apocalíptica

Está no ar, “Mecani[Cidade]”, o mais novo clipe do artista Wesley Poison. O trabalho, originalmente integrante do catálogo de poemas de seu mais recente livro “Coração Enraizado, Pensamento Elevado: Em Equação Poética”, ganhou vida como forma de continuação de sua “Saga Poética Audiovisual” a qual o artista vem liberando desde 2020, antes mesmo do lançamento oficial do livro.

 

Assinando a autoria tanto da letra, quanto da melodia, direção e roteiro, “Mecani[Cidade]” soa como uma feroz jornada reflexiva de despertar, trazendo sérias críticas aos tempos mecânicos em que a sociedade se deixa levar, se tornando então uma máquina programada por vontades alheias.

 

“Eu falo dessa engrenagem, né! Você viu que eu citei sobre criar a ‘Equação Poética’ de si. Pra não dar aquela ideia de que somos máquinas. E aí eu falo que se eu tô seguindo um conceito de ‘faça isso…isso…aquilo…’ por terceiros me falando, aí eu me torno aquela máquina. E isso resulta em travar a minha engrenagem, ou seja, no meu desenvolvimento… Esse travamento empedra o meu pensamento como o cimento, e aí isso me transforma num colapso progressivo. No conceito da engenharia, o colapso progressivo, ele seria uma pequena ruptura, que ela vai se estendendo durante toda aquela estrutura. Então, ou seja, eu travei a minha engrenagem da vida, por não ter questionado; por ter seguido só o que foi imposto. E isso fez com que houve uma ruptura muito grande no meu ser, e aí isso continua no meu sistema se eu não questionar… E aí eu cito no final: ‘Se não existe hoje para mim, por que não inventável?’” declara Wesley, em entrevista para a emissora “Virando TV”, no programa “Café Interativo” apresentado por Marco Bola.

 

Se passando em um cenário pós-apocalíptico, “Mecani[Cidade]” é uma representação das consequências de um mundo regido pela mecanização humana, a qual Wesley Poison também traz em pauta reflexões de que, enquanto máquina, também não se está isento dos julgamentos e dedos apontados, e vai mais além nomeando essas ações como sendo provenientes de um “Tribunal das Faces”, que condena ao “Ferro Velho do Cancelamento”,  os que não agem conforme o que é imposto, realidade que por sinal é um fenômeno muito atual.

 

Assista o clipe completo:

“Essa nota é originada de colaboração externa à Roadie Metal, sem vínculo com a linha editorial do site”

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