O Vanilla Franco é um projeto encabeçado pelo britânico Joey Quinn, músico que praticamente deu início à banda como se fosse uma brincadeira. Meio que como criar um status na região onde ele mora, a pequena cidade de Bury St Edmunds.

Segundo a apresentação do próprio artista, montar uma banda por lá significa “se você sabe que sabe” para alguns seletos em Bury St Edmunds amadurece e se torna algo muito mais valioso. Logo, parece não ser diferente de outros lugares. Agora, o trabalho se expandiu, tanto que o Vanilla Franco recebeu apoio da BBC Introducing Suffolk e Brighton’s Radio Reverb, bem como peças globais de estações da Austrália, Cingapura, Alemanha, EUA e Portugal.

Bom para quem curte boa música, pois este novo disco, na verdade o de estreia do projeto, chega arrasando com uma proposta que une estilos do rock consolidados do Reino Unido. Nele você irá encontrar elementos do punk, indie rock, british pop, post-punk e garage rock.

Tudo com uma produção orgânica, que exalta cada detalhe do instrumental que traz guitarras sujas, um baixo vibrante, bateria estridente e sintetizadores que deixam um ar mais sombrio na sonoridade. Os vocais são versáteis e oportunos, se encaixando em cada composição.

Nas nove composições é difícil encontrar uma brecha para destacar uma ou outra, tamanho o equilíbrio que se encontra no ‘tracklist’. E, a cada audição, descobrimos novos teores e detalhes, o que faz com que mudemos de opinião em relação aos destaques do disco.

Mas, sem critérios específicos e numa peneira bem fina, algumas faixas chamam atenção. “Building Pressure”, por exemplo, que abre o disco, chega enérgica, com uma mescla interessante entre punk e garage rock. Nela a agressividade vai além, com um som sintetizado e sujo, além da energia acima do normal.

“Good Time” chega com cadência, entregando um rock alternativo de alto nível, mas sem perder a veia punk, que encarna de vez nas linhas vocais de Quinn. Enquanto isso, “James Bond” acentua o contexto indie, ganhando reverbs típicos e uma melodia mais intensa. Por fim, “Planes Trains (Capitol Operational)” é a faixa mais diferenciada do disco, caindo de vez no post-punk e trazendo sintetizadores certeiros, além de vocais típicos. Tudo sem perder o ar empoeirado da produção.

Fato é que “Traction” é um disco que fica melhor a cada audição e não exija isso (várias ouvidas). De primeira o trabalho nos atrai, mas quando melhor compreendido se torna absoluto!

‘discovered and supported via Musosoup #sustainablecurator’

https://www.facebook.com/VanillaFranco

https://open.spotify.com/artist/4zCV3S0ZieBvQuHSO8lqhP?si=YCNUP6uNRQSWtfCNunKZsw&nd=1&dlsi=40f6b07c8dd9462e

https://soundcloud.com/user-714263714

https://www.youtube.com/@vanillafranco

https://www.instagram.com/vanillafrancoband/

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