Vagos Metal Fest Saiba tudo que rolou nos quatro dias do evento. Parte IV

Vagos Metal Fest

Saiba tudo que rolou nos quatro dias do evento.

Parte IV

No terceiro dia, um lindo dia de sol surgiu. É sábado e é verão em Vagos. Podíamos nos sentir bem  mais dispostos e felizes, que estávamos preparados para tudo que viria. Estávamos já com tempo suficiente para comprovar que o festival dava mesmo certo, era referência da galera headbanger e fazia jus à sua fama e ao seu legado. Estava tudo a correr bem, e sentia-se mesmo fluir tudo ali,  embora houvessem alguns atrasos de som e energia elétrica.

Percebi que haviam pessoas da imprensa e outros presentes que defendiam a importância do Festival e sua permanência em Vagos. E também entendi que aquilo também era um orgulho português, e um orgulho do Norte. Dos sandes as bolas de Berlin, dos panados aos rissóis; eu só senti falta mesmo de comer um belo de um prato de comida ali dentro, então fizemos antes. Sabe aquele tropeirão mineiro ou macarrão tudão? Pois é. Só no Brasil. Mas tinha cerveja boa e Hidromel. E assim começou o novo dia…

BORA SABER?

Lost in Pain

Embora a foto mostre uma baixista mulher, a banda têm em sua maioria marmanjos a fazer um ótimo som de OLD METAL, que muito nos faz recordar o Metallica nos seus tempos áureos. E embora o vocalista tenha falado ao público em Português, a banda é de Luxemburgo, que não por acaso é maior comunidade portuguesa, fora de Portugal. A banda é muito boa, tem energia e mescla potência sonora com melodia.

 

Wicked Inc

Esses rapazes são mesmo bem enérgicos e gostei bastante da atuação do vocalista que tem presença e atitude. A banda é um excelente referencial de músicas dos velhos tempos do metal também! Accept, Judas, Maiden e Anthrax são suas maiores influências e os caras mandaram muito bem! Um autoral de primeira! Uma promessa pro estilo. Vale a pena a pesquisa! Mas o que realmente se destacou é que eles pareciam mesmo estar muito gratos de participar do Vagos e vieram com a bandeira de Portugal e o vocal não mediu esforços na simpatia e na comunicação com o público. E que voz Tenor afinadíssima! Alegria fica estampada. Mesmo!

Simbiose

Os caras do Simbiose eram muito esperados e a atitude Hard Core Punk estava incrível.  Esses Portugueses representam bem o segmento e sinceramente não deixam a desejar em nada com os colegas no Festival. Voz possante, punk rock  e em Português. Sim, admiramos isso!

Gwydion

O vocalista Pedro Dias é mesmo incrível e multifacetado. Além de tocar no Invoke, também encabeça a pesada Viking Metal Band Gwydion, se tornando assim um frontman de destaque no mercado do metal português. A banda destrinchou o peso e a harmonia inspirada nos acordes nórdicos de bandas como Amon Amarth e mostrou a capacidade e criatividade presentes no país. Trajado com um “kilt” ou saia, o vocalista agitou Vagos e o Mosh foi fenomenal. O guitarrista Miguel Kaveirinha com um chifre e uma energia impecável, não ficou pra trás. Bom para apreciar e curtir.

Bolzer

E por falar em espirito Viking, este senhor (Therry Jones ou simplesmente KzR) ai da foto, com o peito tatuado foi responsável pela apresentação Death-Black metal mais intimista ou mais “egoísta” de Vagos. Não sei se eu me tocava mais pelo fato dele destrinchar de forma linda e impressionante sua guitarra poderosa de 10 cordas, se via a imagem dele toda agressiva e com um som que parecia sair de algum inferno ou se eu ficava chocada com a incapacidade dele de se conectar ao público. Com uma apresentação sem cenário, com apenas um baterista ao acompanhar, o demônio Bolzer era algo como um Show Man absolutamente original, mas criando uma antipatia visceral na sua incapacidade de comunicar-se com o público com palavras ou com o olhar. Afinal. Se isso num é também METAL, quantas coisas mais não seriam?

 

Sonata Artica

Os lampejos sinfônicos adotados no Metal desde os tempos passados de empoderamento do Power Metal ou o Metal orquestrado e cheio de lirismo, liderado por bandas como Evanescence, Nightwish e Blind Guardian, também esteve presente no Festival e foi apresentado por estar duas bandas. Dois vocalista emblemáticos e bastante seguros de sua competência, dominaram por muito tempo o palco principal de Vagos. Enquanto o vocalista de cabelos de fogo Tony Kakko, já antigo na banda como tecladista e parte fundamental de sua formação, atirava olhares e intensões para platéia junto a sua tremenda simpatia, energia e canto típico dos Finlandêses ; Kamelot liderado por Tommy Karevik já é uma versão mais pop ainda do Metal Sinfônico, vindo do berço dos Estados Unidos. O homem tem uma presença de palco impecável e não tem como também não se admirar pela forma que se comunica, e se apresenta. A música do Kamelot é também fluida e o show foi grande, com a presença de um vocal feminino e toda aquela magia que esse estilo permite. Para iluminar as noites escuras!

Kamelot

 

Carach Angren

Black Metal nunca foi o mais popular dos estilos de Metal, muito menos o meu. Para poder ouvir o estilo, creio que têm que se começar a gostar de algumas figuras do passado como  Dimmu Borger, Burzum, Gorgoroth para então evoluir para as bandas modernas. Mas ainda assim, pode ser dificil de assimilar. Não obstante, fui surpreendida com Seregor, vocalista do Carach Agreen. Seregor é um artista plástico, músico e tem uma performance como frontman. Além de fazer um tremendo espetáculo teatral para contas as histórias de horror que são tema do seu trabalho, ele nos leva o olhar completamente extasiado com sua coreografia, sua energia em contraste com os movimentos de seu tecladista. É um concerto extasiante e com movimentos constantes de palco. Recomendo aos amantes de metal e de horror.  Seregor é Seregor!

 

Enslaved

Mais uma vez  o metal extremo abraça Vagos com esta banda norueguesa. Com identidade e potência , Grutle Kjellson é um artista conhecido e a banda é tradicional no estilo. Como todas as origens vikings e as linhas de trabalho que muitas vezes foram criadas nos países nórdicos, fizeram uma aguardada apresentação e não decepcionou.

Holocausto Cannibal

Outra relíquia de Portugal é Holocausto Cannibal e sua tradicional “carnificina” do Metal Extremo, com bases no Death. O show foi bem enérgico e a temática era o figurino de avental de açougue todo sujo de sangue, dando um ar mais brutal. O som é bom e admirado por muitos. o músico Zé Pedro é o responsável por este impressionante projeto há muitos anos concretado em solo Português. Em breve, vamos bater um papo com ele e saber mais de sua carreira e de outras bandas.

 

Beyond Strengh

Para os amantes de Pantera, esta banda fez muita gente cantar os sucessos da banda.

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