Fazendo a divulgação de seu álbum de estreia, “Programado”, o vocalista NZumba resolveu revelar aos fãs da banda o conceito lírico da faixa que dá nome ao trabalho. Segundo o vocalista:

“O filme “O Enigma da Gaspar Hauser” (Nota do Redator: filme alemão ocidental dirigido pelo diretor Werner Herzog, e premiado no Festival de Cannes de 1975) conta uma história de um menino que viveu longe da sociedade, que cresceu em um cativeiro, melhor dizendo em uma masmorra, não tinha contato com nenhum outro ser humano, então portanto ele não sabia nada do mundo aqui fora, língua, costumes, cultura, credos, etc….

O mundo para Gaspar Hauser era aqueles metros quadrados da masmorra, em um dia ele foi encontrado no centro da cidade com uma carta na mão, que explicava a sua vida, mais não contava por que ele foi aprisionado quando criança e porque foi solto adolescente. Depois disso que ele foi recolhido pela sociedade, a onde perceberam suas necessidades pois ele era uma caixa vazia, não sabia nada daquele meio, então lhe foi ensinado como falar, agir e consequentemente a pensar como aquele meio, como aquela comunidade.

Tem um filme interessante também chamado “O Quarto de Jack” (Nota do Redator: filme do diretor irlandês Lenny Abrahamson, de 2015, e que rendeu o Oscar de Melhor Atriz para Brie Larson), que nos leva a analisar como o meio interfere em uma mente em desenvolvimento, como nossa mente ela é o que vemos e acreditamos ser verdade.

Na alegoria de Platão (Nota do Redator: também popularmente conhecida como Alegoria da caverna ou Mito da Caverna)  ele nos faz analisar que a realidade é além da sombra, e é aí que queremos chegar com a música “Programado”. Nós narramos o processo desde nascença do ser humano, quando bebê é visto como puro, porque não sabe nada sobre esse sistema, mas conforme vai crescendo já é poluído por desenhos desenvolvidos por adultos, que estudam e analisam crianças do meio em que vivem,  que nos seus intervalos injetam em seus comerciais seus brinquedos (plásticos) que não são nada baratos e aí já se começa a definir também quem é você na classe social, se pode ou não comprar, os primeiros desafios, as frustrações sem perceber, e aí o sistema já te classifica, sem piedade.

Começamos já falando como é robótico, como nos passam o deus no cristianismo, naquele senta e levanta, falamos que de repente naquele processo as palavras nem chegaram ao determinado destino, por que muitas vezes a pessoa está ali por está, porque no verdadeiro significado de amor ao próximo, essa pessoa no cotidiano é totalmente falha, individualista, mesquinha, arrogante, falsa, etc….

Falamos também que os piores ditadores foram também, um dia crianças inocentes e o que levou eles a serem assassinos brutais, formadores de guerras?

Vivemos em um tempo que é difícil ter uma boa saúde mental, normalmente estamos carregados de frustrações, por rotinas que nem são a nossa, trabalhando em serviços que nem gostamos, e consumindo coisas que nem precisamos, e como esse processo nos torna vazios, seres humanos trocando prazeres reais por virtuais. Estava lendo um caso dos orientais casando com bonecas infláveis, isso é absurdo, é a masturbação vencendo o sexo real, veja a maldade do sistema para controlar os índices de natalidade que lá é altíssimo.

E veja quanto a tecnologia está em nossas vidas, em nossos casamentos, quantas famílias nem conversam no mesmo ambiente mais estão compenetradas na internet que virou vício. Na nossa visão é isso, que vivemos em uma gaiola capitalista aonde se você movimentar uma moeda você está no jogo, mais nesse jogo você é o produto, você é o suor sem lucro, o sangue sem glória que nem percebe os grilhões implantado para engessar seus pensamentos e agir conformes os “SENHORES” do mundo querem, quem tem dinheiro manda, não pede, somos somente códigos de barras números, assim que eles nos enxergam e nos classificam.

Na origem dos nossos antepassados selvagens (assim eles desenham aquele que é originário da terra, os ridicularizando, para que não saibamos nossa verdadeira história) eles não tinham esse “controle” eles viviam o ciclo natural da vida fora da gaiola, por isso no final da música definimos como liberdade, o que nos tiraram, o conhecimento que nos roubaram, a energia que Nikola Tesla (Nota do Redator: inventor sérvio-americano que viveu entre 1856 e 1943)  tentou nos informar, essa eletricidade pura natural, que está em conectividade com tudo, não conseguimos explicar, mais sentimos, e por instinto de sobrevivência que alguma coisa ainda viva dentro de nós, nós faz perceber que tem algo errado, que estamos afastados das leis naturais, como a erva natural que não precisa da agricultura para nascer, como água de nascente limpa que não precisa de uma companhia de saneamento com seu cloro e metais pesados, entendeu por extintos sabemos que estamos violando uma regra natural, programado a aceitar o que não é verdadeiro, consumir o que é superficial, na verdade o que somos fora dessa gaiola? Fora da Matrix????”

O álbum programado se encontra disponível em todas as plataformas de streaming para audição. Você pode escutá-lo no seguinte link:

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Unidade 731:

NZumba – Vocal

Curse – Baixo/Vox

Remes – Guitarra

Lucas – Bateria

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