Trivium: para baixista, futuro da música é positivo com o streaming

Enquanto para uns o futuro da música está prejudicado devido à internet – que provocou vertiginoso declínio nas vendas de discos físicos -, para outros está muito bem resguardado, mas de outras formas. A bola da vez na atualidade está com plataformas de streaming como Spotify, Deezer e afins, e para Paolo Gregoletto, baixista da banda estadunidense Trivium, esse é o futuro. O músico afirma visão otimista quanto ao lugar para onde a música está indo.

As informações são extraídas da entrevista que o canal austríaco Mulatschag TV conduziu recentemente com o músico. Com duração de 12 minutos, o vídeo passou por assuntos sobre a carreira do músico, o Trivium, as mudanças no mundo tecnológico com o passar dos tempos. Chamam a atenção os comentários de Paolo sobre streaming após o entrevistador mencionar como a internet alterou a forma como as pessoas consomem música:

“Já estamos engajados em nosso caminho de explorar bem o mercado de streaming, e eu acho que ele continua crescendo”, disse. “Estou realmente empolgado com o que acontecerá nos próximos dez anos – não apenas para nossa banda, mas para a música. Estou no lado otimista sobre para onde o streaming está levando a música.”

O músico ainda acrescenta: “Sinto que as pessoas não estão se tornando apenas consumidoras e comprando coisas; a coisa diz mais respeito à descobertas, a se tornarem o que eu sinto, como músicos têm, que é você ter amor pela música e descobrir novas bandas e experimentar novas coisas. Esse pensamento é o que está mudando nas pessoas que compram e usam streaming. Faz elas amarem música, torna-as apaixonadas pelo descobrimento. Acho que a longo prazo as coisas mudarão e para melhor”.

Paolo Gregoletto é baixista do Trivium desde 2004, às vésperas do lançamento do segundo álbum da banda, “Ascendancy” (2005). Até o momento, o conjunto conta com sete álbuns lançados, sendo “Silence In The Snow” o mais recente, lançado em 2015. A carreira é marcada pela mudança na sonoridade, saindo de um inicial Metalcore/Thrash Metal e rumando para algo mais calcado no Alternative Metal.

Confira a entrevista na íntegra (em inglês):

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