Top 5: os álbuns que marcaram 1991 – parte 2

O ano de 1991 foi um período riquíssimo para a música, álbuns que viraram grandes clássicos foram lançados em 1991, como exemplos podemos citar Ten (Pearl Jam), Nevermind (Nirvana), Use Your Illusion 1 & 2 (Guns N’ Roses), entre diversos outros.

Fora do cenário musical, o ano de 1991 também foi um ano atípico, tivemos ao menos o reconhecimento de 15 novos países e o fim da União Soviética, o fim do Pacto de Varsóvia, a Guerra do Golfo, o estabelecimento do Mercosul…

Aqui, assim como na primeira parte do Top 5 de 1991, preferimos não abordar os grandes clássicos do grunge, nem do Guns N’ Roses (pois assim já teriamos o Top 5), e, obviamente não vamos citar os álbuns da primeira parte do Top 5, que você pode conferir clicando aqui. Nessa segunda parte do Top 5 de 1991 está mais voltado ao metal extremo.

Death – Human

Human é o quarto álbum do Death, lançado em 22 de outubro de 1991 pela Relativity Records. O álbum marcou o início de uma grande mudança de estilo para o Death, sendo mais complexo tecnicamente e progressivo do que os lançamentos anteriores da banda. As letras são mais introspectivas quando comparadas às letras baseadas em sangue de Scream Bloody Gore e Leprosy. Este novo estilo continuaria a evoluir em todos os álbuns seguintes do Death. Este é o único álbum a apresentar os membros do Cynic Paul Masvidal nas guitarras e Sean Reinert na bateria, ambos com apenas 20 anos na época, e o primeiro a apresentar o baixista Steve DiGiorgio.

Carcass- Necroticism: Descanting the Insalubrious

Necroticism – Descanting the Insalubrious é o terceiro álbum do Carcass. Foi lançado em 30 de outubro de 1991 pela Earache Records. Este álbum é o primeiro a apresentar o guitarrista Michael Amott e marcou a primeira vez que o Carcass gravou como um quarteto. Muitas das faixas descrevem maneiras de descartar cadáveres. Necroticism continua o movimento em direção a um som de Death Metal predominante que foi iniciado em Symphonies of Sickness, apresentando faixas mais longas e estruturas complexas.

Bathory – Twilight of the Gods

Twilight of the Gods é o sexto álbum do Bathory. Ele continua a exploração do recém-criado Viking Metal e também mostra uma influência de músicas clássicas, o título do álbum é uma homenagem à uma ópera de Wagner. É um álbum mais acústico do que os lançamentos anteriores do Bathory, embora seja uma continuação de Hammerheart. Em Twilight of the Gods, Quorthon gravou as guitarras, teclado, baixo e programação de bateria. Os vocais de fundo são uma característica particular do álbum e também foram feitos por Quorthon.

Cannibal Corpse – Butchered at Birth

Butchered at Birth é o segundo álbum do Cannibal Corpse, foi lançado em 1 de julho, pela Metal Blade. Este foi o álbum do Cannibal Corpse que estabeleceu seu estilo de Death Metal como marca registrada, como muitos fãs de Cannibal Corpse dizem que seu primeiro álbum, Eaten Back to Life, tinha mais elementos Thrash.

Sarcófago – The Laws of Scourge

The Laws of Scourge é o segundo álbum do Sarcófago. Foi nesse álbum que o conteúdo lírico da banda mudou do satanismo para um assunto mais realista, a música “Midnight Queen”, por exemplo, é sobre uma prostituta, enquanto “Screeches From The Silence” é sobre viver a vida de uma maneira despreocupada. O álbum também marca uma mudança no estilo musical com a banda fazendo Death Metal de forma mais clara e influenciada pelo Thrash em oposição ao Black / Death Metal do álbum INRI. Este também foi o último álbum completo a apresentar um baterista, a partir do Hate, a banda usaria uma bateria eletrônica.



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