Kreator – ‘Phantom Antichrist’

Para começo de conversa, o som do Kreator é pancadaria pura. Assim sendo, o décimo terceiro álbum da banda alemã de Thrash Metal não poderia ser diferente. ‘Phantom Antichrist’ foi lançado no dia 01 de junho de 2012 pela Nuclear Blast. Ele foi produzido nos estúdios da Fascination Street em Örebro, na Suécia, por Jens Bogren – que já fez trabalhos para o Opeth, Katatonia, Amon Amarth, Symphony X, entre outros. Quem criou a arte da capa foi Wes Benscoter, que já tinha trabalhado com o Black Sabbath, DIO e Slayer.

O álbum conta com dez gravações e mostra toda a repercussão sonora trazida pelos integrantes. Ele tem um total de 45 minutos e 25 segundos e, tirando a introdução com 1:18, o resto é bem dividido, com uma pequena variação entre 4 e 5 minutos. A introdução, “Mars Mantra”, começa com uma repetição vogal, dando a ideia de um mantra e quando você quase acredita que está em um mosteiro, entra a bateria quase como um chamamento para a guerra (ou seria a anunciação do Anticristo?). A guitarra assume a melodia e quando você entra no clima da música, ela acaba. Mas não por muito tempo, já que a próxima música, “Phantom Antichrist” começa com uma guitarra pesadíssima. Destaque para “From Flood into Fire”, com tons melódicos nos seus cinco minutos.

Sabaton – Carolus Rex (2012)

O sexto álbum da banda foi lançado no dia 25 de maio de 2012 pela Nuclear Blast Records. No dia 30 de novembro de 2018 será lançada edição limitada de platina de “Carolus Rex”. A data foi escolhida para homenagear os 300 anos da morte do rei. “Para comemorar, estaremos lançando uma série de edições limitadas deste álbum em 30 de novembro – precisamente 300 anos a partir do dia em que o Rei Carlos morreu e o Império Sueco terminou.”, a banda escreveu em seu Twitter.

O grande ponto aqui que ilumina esse álbum para um contexto artístico extremamente interessante é o fato de não apenas narrar a história, mas trazer o pensar sobre ela. A quarta música do álbum, “A Lifetime of War” fala da miséria causada pela Guerra dos Trinta Anos, trazendo tanto o lado inglês, na versão inglesa, quanto o sueco, na versão sueca. Como o nome já diz “uma vida inteira de guerra”, e como sobreviver nesse meio tempo? “Has man gone insane/A few will remain” (“Será que o homem enlouqueceu?/Poucos permanecerão”). Um questionamento que sobreviveu o período da guerra e pode ser utilizado até os dias de hoje.

O nome do álbum Carolus Rex tem relação com o rei Karl XII ou Carlos XII que governou a Suécia de 1697 até 1718. Ele tinha a ideia de que seu país era uma grande potência e fez o que podia para se tornar assim. Se formos comparar com outras formas artísticas, pode ser considerado quase que uma “ode” ao império sueco que se formou nesse período, desde sua ascensão até a queda, com a morte do monarca.

Soundgarden – King Animal

Depois de 16 anos, uma das bandas que deu início ao grunge saiu dos confins do hiato para um novo lançamento. O sexto álbum de estúdio foi lançado em 12 de novembro de 2012 pela Republic Records. A produção ficou por conta da banda e de Adam Kasper. Ironicamente ou não, “Been Away Too Long” (“Estive longe por muito tempo”) é a música que abre “King Animal”.

Cat Power – Sun

Outra voz que tinha guardado suas criações a sete chaves foi Chan Marshall, ou mais conhecida como Cat Power. “Sun” foi lançado no dia 03 de setembro de 2012 pela Matador Records. É o trabalho inteiro original desde The Greatest. O nono álbum conta com a participação de Iggy Pop em “Nothin’ But Time”. Cat Power conta aqui sobre a sensibilidade e a poesia musical, porém de uma forma mais madura, ainda que no meio de toda a turbulência que sua música traz. Na melhor mistura melancólica de Rock Alternativo, Indie Rock, Synthpop. Apesar de ser mais experimental,

André Matos – The Turn of The Lights

Este é o terceiro e último álbum de André Matos. “The Turn of The Lights” tem por conceito o momento da humanidade em que as ações refletem o todo. O álbum em si não agradou aos fãs na época, porém o Maestro é uma das lendas do metal nacional.

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