Em 1986 ocorreram fatos que marcaram a história, como a explosão da Challenger, o acidente nuclear de Chernobil, a morte de Cliff Burton, além do lançamento de vários álbuns que colocaram o Thrash Metal em evidência.
Você pode conferir a primeira parte do Top 5 1986 clicando aqui, agora confira mais 5 grandes álbuns lançados em 1986.
Slayer – Reign in Blood
Lançado no dia 7 de outubro, pela Def Jam Records, Reign in Blood é um dos maiores clássicos da música pesada, o álbum conta com 10 faixas e nenhuma delas fica abaixo da outra, porrada atrás de porrada.
A faixa “Angel of Death”, refere-se a Josef Mengele, e descreve atos, como experiências em humanos, que Mengele cometeu no campo de concentração de Auschwitz.
Faixas: Angel of Death, Piece by Piece, Necrophobic,Altar of Sacrifice, Jesus Saves, Criminally Insane, Reborn, Epidemic, Postmortem, Raining Blood.
Kreator – Pleasure to Kill
Pleasure to Kill é o segundo álbum do Kreator. O álbum desempenhou um papel considerável no desenvolvimento de muitos subgêneros de metal extremo, bandas de death metal como Cannibal Corpse citam o álbum como uma influência.
Os temas líricos seguem aqueles encontrados em seu primeiro álbum Endless Pain, contendo descrições de cenas macabras de morte e terror.
Faixas: Choir of the Damned, Ripping Corpse, Death is Your Saviour, Pleasure to Kill, Riot of Violence, The Pestilence, Carrion, Command of the Blade, Under the Guillotine.
Destruction – Eternal Devastation
Eternal Devastation é o segundo álbum dos alemães do Destruction. Ele mostrou que a banda, embora ainda influenciada pelo black metal, evidente no EP Sentença of Death e Infernal Overkill, começou a se mover na direção do thrash metal mais contemporâneo.
Faixas: Curse the Gods, Confound Games, Life without Sense, United by Hatred, Eternal Ban, Upcoming Devastation, Confused Mind.
Sepultura – Morbid Visions
Morbid Visions é o álbum de estreia do Sepultura. Enquanto os álbuns posteriores as letras tem um viés mais político, Morbid Visions (junto com o EP Bestial Devastation) é marcado por temas “satânicos”. A banda disse que muitas letras foram influenciadas por Venom e Celtic Frost.
A produção do álbum é bastante pobre. No encarte da reedição do álbum a banda admite que se esqueceu de afinar suas guitarras durante as sessões. Nessa época eles estavam apenas começando a aprender inglês, então eles tiveram que traduzir as letras palavra por palavra usando um dicionário. Essa foi a última aparição do guitarrista original do grupo, Jairo Guedz com o Sepultura
Faixas: Morbid Visions, Mayhem, Troops of Doom, War, Crucifixion, Show Me the Wrath, Funeral Rites, Empire of the Damned.
King Diamond – Fatal Portrait
Fatal Portrait é o álbum de estreia da banda. Cinco faixas do álbum (as quatro primeiras e “Haunted”) formam uma curta história.
O narrador vê um rosto em cada vela que acende. Esse rosto fala uma palavra a ele: “Jonas”. Então ele encontra um livro antigo, fala uma rima e liberta o espírito da vela. É o espírito de uma menina chamada Molly, que conta a ele sua história, que aconteceu sete anos antes. A Sra. Jane manteve sua filha de 4 anos, Molly, no sótão até que ela morresse. Antes, a Sra. Jane pintou o retrato de Molly e o colocou acima da lareira, para que Molly se tornasse imortal; no entanto, Molly fez o retrato falar com sua mãe, para que Jane soubesse sobre a dor de Molly. A Sra. Jane então fala uma rima e queima o retrato. Um espírito livre de Molly retorna para assombrá-la até que ela enlouqueça.
Faixas: The Candle, The Jonah, The Portrait, Dressed in White, Charon, Lurking in the Dark, Halloween, Voices from the Past, Haunted