Sei que a gente sempre diz isso nas listas do TOP 5, mas 2016 foi um ano realmente difícil para escolher cinco sugestões que marcaram a história. Bem, primeiro porque nenhum exatamente marcou a história. Estamos em 2016 e a forma de consumir música mudou muito ao longo dos anos. Não temos mais aquela relação de paixão com os discos. Eles trocaram o status de obra de arte para mais um disco a entrar na lista de 2016. Temos muitas opções e o consumismo passou a ditar as regras de produção. Mas ainda assim, história é história e selecionei aqui cinco discos que merecem estar nessa lista. Fica comigo que eu vou te contar o porquê.

Megadeth – “Dystopia”

Este é o 15º álbum do Megadeth e Dave Mustaine é um cara que sempre dá um jeito de se reinventar. Desta vez, ele levou o talento brasileiro consagrado para embarcar nesse cruzeiro do metal. Um dos deuses brasileiros no panteão da guitarra com certeza é Kiko Loureiro e muita gente ficou no mínimo curiosa para ver o que essa mistura traria. Megadeth não decepcionou, mostrou que soube se reinventar e, ao mesmo tempo, dar mais daquilo que os fãs gostam. A prova é que esse álbum estreou já no 3º lugar da Billboard e vendeu quase 50 mil cópias na semana de estreia. “Dystopia” rendeu também o primeiro Grammy ao Megadeth na categoria Melhor Performance de Metal. O lançamento aconteceu no dia 22 de Janeiro de 2016.

Nervosa – “Agony”

Esse trio de mulheres conquistou o mundo. “Agony” é o segundo lançamento da banda e o disco que mostrou o talento das brasileiras, além de ser considerado por muitos um dos melhores álbuns lançados em 2016. O que prova a máxima que lugar de mulher é onde ela quiser. Não que alguém precise provar coisa alguma, mas ter um referência como essa no metal é gratificante. O disco foi lançado no dia 3 de junho de 2016, pela Napalm Records.

Brujeria – “Pocho Aztlan”

Se os fãs esperam 16 anos por um disco assim, ele merece estar nessa lista. “Pocho Aztlan” foi o quarto álbum do Brujeria e o primeiro de músicas inéditas depois de muito tempo. Além disso, ele estreou no terceiro lugar da Billboard, na lista de discos latinos. Lançado no dia 16 de setembro, pela Nuclear Blast, causou muita expectativa e especulação. E para a surpresa dos fãs e dos críticos, o resultado foi além do esperado e uma mistura de todas as fases da banda.

Descendents – Hypercaffium Spazzinate

Outra banda que fez sua volta incrível em 2016 foi Descendents. “Hypercaffium Spazzinate” mostrou que uma das maiores bandas de punk rock continua com seu lugar na história. Um ponto interessante desse álbum é saber o que acontece quando os roqueiros “crescem e viram adultos”. O Descendents sempre foi uma banda que fala honestamente do seu universo e nesse disco não foi diferente. Se em 88 eles gostavam de comer (“I Like Food”, do álbum “Two Things at Once”), em 2016 a alegria acabou e o hamburguér também, por causa de doença genética no coração. “No Fat Burger” traz essa realidade para a música. Descendents de 2016 prova que você pode fazer rock e se divertir não importa a sua idade.

Weezer – “Weezer” (White Album)

Quantos discos homônimos uma banda pode ter? No caso do Weezer foram quatro (até aqui!), no melhor estilo não vamos colocar uma meta, e quando chegar lá, vamos dobrar a meta. Weezer nunca foi uma banda famosa, sempre estave à margem. “Weezer” (White Album) foi indicado ao Grammy como Melhor Álbum de Rock, mas não ganhou (o prêmio foi para Cage The Elephant).

Espero que vocês tenham gostado dessa lista, apesar de ter quase certeza que você, caro leitor, tem seu próprio TOP 5, não é mesmo? Voltaremos em fevereiro com mais listas por aqui. Enquanto isso, se quiser deixar seu TOP 5 de 2016 aqui nos comentários vou adorar ler. Abraços!

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