Top 5: álbuns que marcaram 2013

Pelo menos na visão desse que vos escreve, 2013 em relação com outros anos da década não foi tão plorífico. Mas por outro lado, tivemos ali lançamentos ímpares que certamente não marcaram somente o ano, mas os anos que seguiram e muito provavelmente os que ainda virão. Vamos agora voltar a sete anos e relembrar o que melhor rolou no Heavy Metal de um modo geral.

Black Sabbath – 13

Acredito sem sombras de dúvidas que “13” foi o lançamento mais aguardado daquele ano. Afinal de contas, o último trabalho dos mestres tinha sido em 1995 com “Forbidden”. Além disso, 75% da formação original estava lá, faltando apenas o lendário Bill Ward. Musicalmente falando, “13” é bastante pesado, denso e com doses na medida de modernidade.

Ghost – Infestissuman

Outro álbum que causou uma certa ansiedade, em parte explicada pela boa recepção do 1º álbum “Opus Eponymous” de 2010. De uma maneira geral, “Infestissumam” recebeu críticas positivas. No Metacritic, que atribui uma classificação máxima de 100 às resenhas dos seus críticos, o álbum recebeu uma pontuação média de 67, o que indica “resenhas geralmente favoráveis”. James Christopher Monger, do Allmusic, descreveu as saídas psicodélicas e progressivas da estreia da banda como “estranhamente eficazes” e chamou o álbum de “um inferno de muita diversão”.

Carcass – Surgical Steel

Aqui temos um caso atípico. Desde minha estreia no quadro Top 5, todos os álbuns que mencionei eu certamente já os conhecia. Mas nesse ponto aqui vou abrir uma excessão. Eu não cheguei (ainda) a ouvir o sexto álbum do Carcass, mas me sinto na obrigação de incluí-lo aqui, haja vista as ótimas resenhas e comentários que já ouvi e li de 2013 pra cá. Não a toa, “Surgical Steel’ foi nomeado “Álbum do Ano de 2013” por várias revistas de Metal e sites especializados, incluindo o Metal Assault, Decibel Magazine, e o MetalSucks, que mais tarde em 2019 iria classificar “Surgical Steel” como o segundo melhor álbum de Metal da década.

Helloween – Straight Out Of Hell

O 15º trabalho das abóboras germânicas, pelo menos pra esse que vos escreve, é um dos melhores trabalhos do Helloween. Na prática, “Straight Out of Hell é o desenvolvimento consequente dos dois últimos álbuns. As novas canções são uma continuação da direção de “7 Sinners”, só que menos “doom” e notavelmente mais positivas. Essas canções vão agradar até ao ouvido mais preguiçoso”, palavras essas ditas por Michael Weikath na ocasião do lançamento.

Saxon – Sacrifice

No final de janeiro de 2012, o baterista Nigel Glockler revelou no Facebook que a banda estava se preparando para escrever o sucessor de Call to Arms (2011). Cerca de um mês depois, Glockler revelou, novamente via Facebook, que ele e o guitarrista Doug Scarratt estavam se reunindo no estúdio caseiro de Glockler para escrever antes de uma reunião da banda em março. E o resultado final é nada mais nada menos que sensacional. “Sacrifice” mostra que mesmo uma banda veterana como o Saxon consegue se adaptar à modernidade, sem perder sua identidade musical e o peso.