Ah…o longiquo ano de 2001. O 1º ano de uma nova década, de um novo século e de um novo milênio. Diante de tantas mudanças, a coisa não ficaria diferente no cenário do Heavy Metal. O Top 5 de hoje traz uma abordagem do que melhor aconteceu naquele ano, com trabalhos que mesmo 19 anos depois ainda impactam e trazem debates a tona.
System of a Down – Toxicity
O que falar de uma banda que em apenas seu segundo álbum consegue emplacar a nota 3.5 de um total de 5 e figurar como o 27º mais importante disco de Metal de todos os tempos pela Rolling Stone? Pelo menos aqui em Fortaleza os clipes da banda passaram em exaustão num antigo canal de TV chamado TV União, o que ajudou a consolidar uma base de fãs.
Angra – Rebirth
Apresentando sua nova formação, enfim o Angra “renasce” em grande estilo. Temos aqui uma proposta apostanto num Heavy Metal mais direto, sem muitas influências eruditas. Edu Falaschi caiu como uma luva na época, e a cozinha composta por Felipe Andreoli e Aquiles Priester já tinham mostrado o potencial um ano antes no álbum “Nomad” de Paul Di’Anno.
Avantasia – The Metal Opera I
Serei grato eternamente a Tobias Sammet e ao Avantasia por terem trazido Michael Kiske ao Heavy Metal. Para quem não sabe, o Avantasia é uma Opera Metal onde Tobias conseguiu reunir importantes vozes e convidados, que vão desde Kai Hansen ao nosso saudos André Matos. Sem dúvidas um clássico supremo do Metal Melódico.
Judas Priest – Demolition
Sim, sei que “Demolition” é considerado o menos inspirado trabalho do Judas, inclusive por esse que vos fala. Mas a expectativa por ele era enorme, em boa parte devido ao que a banda tinha apresentado em “Jugulator”. As faixas não são ruins aqui, mas o problema é que para os padrões “Judas Priest de Qualidade” elas ficaram a desejar. Fosse um álbum de uma outra banda qualquer talvez fosse melhor visto.
Kreator – Violent Revolution
O titulo da faixa “Reconquering the Throne” não é a toa. Depois dos experimentalismos feitos pela banda nos 90’s, a banda decide voltar ao bom e velho Thrash Metal que a consagrou como uma das mais influentes e melhores bandas do estilo. Um retorno as raízes, mas trazendo a modernidade da época.