Saudações “Headbangers”, vamos a mais uma edição do TOP 5, e nesta semana estaremos relembrando alguns lançamentos do ano de 1998. Procurei trazer uma seleção de 4 álbuns “Brazucas” e um grande destaque internacional. Tem disco que marca a despedida de vocalista, a estreia de vocalista, último álbum de estúdio e muito mais, confira então.
Angra – Fireworks
Terceiro e último trabalho gravado em estúdio com a formação original da banda. O vocalista Andre Matos decidiu deixar o grupo após a turnê de Holy Live em 1997, para se dedicar ao seu projeto solo, a Virgo (em colaboração com Sascha Paeth). Com isso, também Luis Mariutti e Ricardo Confessori saíram da banda em agosto de 2000, devido a problemas com o empresário.
Fireworks em minha opinião demonstra todo o amadurecimento da banda, um disco de respeito e que com certeza foi um dos melhores lançamentos de 1998.
Data de Lançamento: 14 de julho de 1998
Gravadora: Paradoxx
Faixas: “Wings of Reality”, “Petrified Eyes”, “Lisbon”, “Metal Icarus”, “Paradise”, “Mystery Machine”, “Fireworks”, “Extreme Dream”, “Gentle Change”, “Speed”, “Rainy Nights” (bônus no Japão)
Formação:
Andre Matos – vocal, piano, teclados
Kiko Loureiro – guitarra
Rafael Bittencourt – guitarra
Luis Mariutti – baixo
Ricardo Confessori – bateria
Made in Brazil – Sexo, Blues & Rock ‘n’ Roll
A maior banda de Rock and Roll do Brasil; afinal são mais de 50 anos dedicados a este estilo, sem perder suas raízes da Pompéia dos anos 60.
Sexo, Blues & Rock ‘n’ Roll é o sexto álbum de estúdio do Made, e segundo trabalho da banda que se mantém no blues. Em 2015, foi lançado a versão em CD, remasterizada e com faixas bônus. Participam deste disco: Nasi (IRA), Roger (ULTRAJE A RIGOR), “Catalau” (EX: GOLPE DE ESTADO), Pitt (VIPER), Paulão de Carvalho (VELHAS VIRGENS), Kid Vinil (VERMINOSE), Clemente (INOCENTES), Paulo Levy (BOCA ROXA BLUES BAND), Tony Campello, Simbas (CASA DAS MÁQUINAS), Nenê (OS INCRÍVEIS), Sérgio Hinds (O TERÇO), João Ricardo (SECOS and MOLHADOS) e os três primeiros vocalistas do MADE, Cornélius “Lucifer”, Percy Weiss e Caio Flávio.
Foi nesta Tour que assisti os caras pela primeira vez em um show na cidade de Monte Alto/SP, e de lá pra cá me tornei fã absoluto da banda.
Data de Lançamento: Não tenho a data precisa deste lançamento
Gravadora: Rock Company Records
Faixas: “Remédio Pá Dormir”, “Tô à Tôa”, “Sexo, Timão & Rock ‘n’ Roll”, “Rock Da Pompéia”, “Meu Vizinho Não é Mole!”, “Blues Na Madrugada”, “Vou Andar”, “Comi Uma Sereia”, “Você Não Me Ouve (Criado Mudo)”, Um Beijo”, “Pôr Do Sol”, “Vai Trabalhar Vagabundo”, “Novamante Na Estrada”, Harley Boogie – Bad Boy”
Formação:
Oswaldo Vecchione – vocal, baixo, guitarra, gaita e percussão
Celso Vecchione – guitarra, baixo e teclado
Rick Vecchione – bateria
Deborah Carvalho – vocal e percussão
Death – The Sound of Perseverance
No meio dos discos “brazucas” resolvi incluir este play, que considero uma obra prima do Death Metal. Sétimo e último álbum de estúdio oficial da banda Death, foi produzido por Jim Morris e Chuck Schuldiner no Morrisound Studios, em Tampa.
Muitos dos nomes das canções desse álbum vieram de criações do Control Denied. Após Chuck Schuldiner assinar com a Nuclear Blast, ele aceitou fazer um último álbum do Death antes de focar sua carreira no Control Denied. Em 2001, Chuck faleceu por complicações de câncer no cérebro, e deixou obras incríveis como este disco.
Data de Lançamento: 31 de agosto de 1998
Gravadora: Nuclear Blast Faixas:”Scavenger of Human Sorrow”, “Bite the Pain”, “Spirit Crusher”, “Story to Tell”, “Flesh and the Power It Holds”, “Voice of the Soul” (instrumental), “To Forgive Is to Suffer”, “A Moment of Clarity”, “Painkiller” (Judas Priest)
Formação:
Chuck Schuldiner – guitarra, vocais
Scott Clendenin – baixo
Shannon Hamm – guitarra
Richard Christy – bateria
Sepultura – Against
Todos apreensivos e muito ansiosos pelo novo disco do Sepultura, afinal seria o primeiro sem Max Cavalera, e até então, o americano Derrick Green era um mero desconhecido.
Em uma entrevista dada em 2018 à revista Metal Underground, Andreas Kisser afirmou que este é o disco mais importante da banda, pois mostra que fizeram a escolha certa. Sem o “Against”, segundo Kisser, a banda não teria sido capaz de prosseguir com o Sepultura, pois eram um trio e então Derrick chegou e completou a equipe.
Certamente foi uma época muito difícil, pois tiveram que recomeçar tudo novamente após perder Max, empresário e produtores.
Data de Lançamento: 6 de outubro de 1998
Gravadora: Roadrunner Records
Faixas: “Against”, “Choke”, “Rumors”, “Old Earth”, “Floaters In Mud”, “Boycott”, “Tribus”, “Common Bonds”, “F.O.E.”, “Reza (feat. João Gordo)”, “Unconscious”, “Kamaitachi (feat. Kodo)”, “Drowned Out”, “Hatred Aside (feat. Jason Newsted)”, “T3rcermillennium”, “Gene Machine/Don’t Bother Me (cover do Bad Brains)”, “Prenúncio”
Formação:
Derrick Green – vocal
Andreas Kisser – guitarra
Paulo Jr. – baixo
Igor Cavalera – bateria
Krisiun – Apocalyptic Revelation
Fecho a lista com um dos maiores nomes do Death Metal brasileiro, formado em 1990, na cidade de Ijuí, no Rio Grande do Sul. Precursores do Brutal Death Metal mundial, com um grande reconhecimento internacional, sempre evoluindo sonoramente em seus álbuns, sem perder seu peso e brutalidade.
Foi assim com o disco Apocalyptic Revelation, segundo álbum da banda, gravado na Alemanha, no estúdio de Harrys Johns (que produziu Kreator, Sodom e Tankard).
Na turnê, os brasileiros tocaram com Cradle of Filth, Napalm Death e Borknagar por toda a Europa. Em seguida, vieram outros 30 shows como headliners pela Alemanha, tendo o Soilwork como suporte.
Data de Lançamento: 27 de outubro de 1998
Gravadora: G.U.N. Records
Faixas: “Creation’s Scourge”, “Kings of Killing”, “Apocalyptic Victory”, “Aborticide (Into the Crypts of Holiness)”, “March of the Black Hordes”, “Vengeances Revelation”, “Rites of Defamation”, “Meaning of Terror”, “Rises from Black”
Formação:
Alex Camargo – vocal, baixo
Moyses Kolesne – guitarras
Max Kolesne – bateria