Tinha apenas 3 anos quando grandes bandas já estavam na estrada há muito tempo, mas confesso; ouvindo qualquer um desses que citarei abaixo, realmente soa muito atual, vamos lá então:
Iron Maiden – Killers
Gosto demais dessa fase do Iron, com Paul Di’Anno no vocal, além de ser o primeiro a contar com o guitarrista Adrian Smith e o último com Di’Anno, demitido depois de problemas com suas performances nos palcos devido a seu abuso de álcool e uso de cocaína. Foi ainda o primeiro álbum a contar com o produtor veterano Martin Birch, que produziu todos os álbuns do Iron Maiden até 1992. Uma obra prima esse play.
Data de Lançamento: 2 de fevereiro de 1981
Gravadora: EMI
Faixas: “The Ides of March”, “Wrathchild”, “Murders in the Rue Morgue”, “Another Life”, “Genghis Khan”, “Innocent Exile”, “Killers”, “Prodigal Son”, “Purgatory”, “Twilight Zone” (faixa bônus da versão de 1998), “Drifter”.
Formação:
Paul Di’Anno – vocal
Steve Harris – baixo
Dave Murray – guitarra
Adrian Smith – guitarra
Clive Burr – bateria
Rush – Moving Pictures
Esse disco da minha banda preferida é realmente um dos que mais me causou vibrações positivas ao ouvir pela primeira vez. Oitavo álbum de estúdio dos canadenses, realmente foi um marco, e o caminho que o Rush iria seguir na década que se iniciava. A canção “Tom Sawyer”, uma das mais conhecidas do grupo, refere-se ao personagem de mesmo nome dos livros de Mark Twain. Essa música foi também tema do seriado MacGyver, intitulado Profissão: Perigo aqui no Brasil. É, até o momento, o álbum mais vendido da banda, chegando a mais de quatro milhões de unidades vendidas somente nos Estados Unidos em 1995, recebendo o Disco de Platina Quádruplo.
Data de Lançamento: 7 de fevereiro de 1981
Gravadora: Mercury
Faixas: “Tom Sawyer”, “Red Barchetta”, “YYZ”, “Limelight”, “The Camera Eye”, “Witch Hunt (Part III of Fear)”, “Vital Signs”.
Formação:
Geddy Lee – baixo, sintetizador polifônico Oberheim, sintetizador OB-1, Mini Moog, pedais Taurus, vocais
Alex Lifeson – guitarras e violões de 6 e 12 cordas, pedais Taurus
Neil Peart – bateria, timbales, bumbo gong Tama, sinos de orquestra, glockenspiel, carrilhão, sinos, crótalos, cow-bells, claves
Saxon – Denim and Leather
Estamos no meio aqui das indicações de 1981 e só “petardos” desfilando; esse aqui por exemplo trata-se de uma autêntica aula de Heavy Metal. Quarto álbum de estúdio da banda inglesa Saxon, o nome do álbum e da faixa-título foi inspirado no traje popular de metalheads no início de 1980, definida por calças jeans e jaquetas de couro. A canção é vista como uma homenagem da banda para os fãs enquanto descrevia a história da sub-cultura e da ascensão da New Wave of British Heavy Metal (NWOBHM). Esse foi o último álbum com a formação clássica da banda, pois o baterista Pete Gill acabaria por deixar o grupo para se juntar ao Motörhead; e também foi visto como o último da sua trilogia de álbuns clássicos (os dois anteriores foram Wheels of Steel e Strong Arm of the Law).
Data de Lançamento: 5 de outubro de 1981
Gravadora: Carrere Records
Faixas: “Princess of the Night”, “Never Surrender”, “Out of Control”, “Rough and Ready”, “Play It Loud”, “And the Bands Played On”, “Midnight Rider”, “Fire in the Sky”, “Denim and Leather”.
Formação:
Biff Byford – vocal
Graham Oliver – guitarra
Paul Quinn – guitarra
Steve Dawson – baixo
Pete Gill – bateria
Black Sabbath – Mob Rules
Falar dessa banda é sempre satisfatório, afinal, falo por mim, gosto de todos os lançamentos e todas as formações dos caras. Esse é o décimo álbum de estúdio, segundo com Dio nos vocais. O baterista Bill Ward teve de se afastar por motivos de saúde (provavelmente por causa do álcool) e por motivos pessoais (perda de seus pais) e o escolhido para substituir Ward na bateria foi Vinny Appice, e seu primeiro trabalho com a banda foi a canção “The Mob Rules” que também foi escolhida para ser o nome do novo álbum, e seu primeiro single. Que disco meus amigos…
Data de Lançamento: 4 de novembro de 1981
Gravadora: Vertigo
Faixas: “Turn Up the Night”, “Voodoo”, “The Sign of the Southern Cross”, “E5150”, “The Mob Rules”, “Country Girl”, “Slipping Away”, “Falling Off the Edge of the World”, “Over and Over”.
Formação:
Ronnie James Dio – vocal
Tony Iommi – guitarra
Geezer Butler – baixo
Vinny Appice – bateria
Geoff Nicholls – teclado
Ozzy Osbourne – Diary of a Madman
Segundo álbum de estúdio solo do “Príncipe das Trevas”, e o último a contar com o guitarrista Randy Rhoads, que morreu em 1982. Embora o baixista Rudy Sarzo e o baterista Tommy Aldridge sejam creditados e tenham suas fotos no encarte, o baixista Bob Daisley e o baterista Lee Kerslake foram os responsáveis pelas gravações, nenhum crédito foi dado aos dois. De acordo com uma entrevista de 2005 com Daisley, embora Don Airey seja creditado como tecladista, na verdade quem gravou foi um músico chamado Johnny Cook, pois Airey não se encontrava disponível.
Data de Lançamento: 7 de novembro de 1981
Gravadora: Jet Records
Faixas: “Over the Mountain”, “Flying High Again”, “You Can’t Kill Rock and Roll”, “Believer”, “Little Dolls”, “Tonight”, “S.A.T.O.”, “Diary of a Madman”.
Formação:
Ozzy Osbourne – vocal
Randy Rhoads – guitarra
Bob Daisley – baixo, gongo, guitarra, vocal
Lee Kerslake – percussão, bateria, sinos, tímpano
Johnny Cook – teclado
