Top 5: álbuns que marcaram 1974 – parte 2

Hoje a sessão Top 5 revisita o distante ano de 1974. Certamente foi um dos anos mais produtivos naquela 1ª metade dos anos 70 dentro da safra do Rock, antes da explosão Punk que daria as caras dois anos depois. Vamos às análises.

UFO – Phenomenon

O terceiro álbum de estúdio foi a estreia do UFO com a gravadora Chrysalis Records e também o primeiro a ser lançado nos Estados Unidos. Com a chegada do ex-guitarrista do Scorpions Michael Schenker. Com “Phenomenon”, o UFO começa a deixar seu som “Space Rock” baseado em blues para trás, enquanto a banda começava a transição para um som de Hard Rock mais direto. É nele que temos a clássica “Doctor Doctor”, tema de abertura em tempos recentes antes da pandemia dos shows de uma certa banda de Londres…

Judas Priest – Rocka Rolla

Fato. O Heavy Metal foi criado em 1970 com o Black Sabbath. Outro fato concreto foi que seus conterrâneos do Judas Priest reiventaram o estilo, mas não aqui em 1974. Tal reinvenção só ocorreria alguns anos depois. Contudo, “Rocka Rolla” mostra um Judas em seu 1º álbum ainda buscando uma identidade musical, mas sem comprometer a obra final.

Deep Purple – Stormbringer

Nos 70’s, era algo extremamente natrural bandas e artistas lançarem mais de um trabalho por ano. A própria parte I do quadro trouxe “Burn”, e obviamente “Stormbringer” não podia ficar de fora. É o nono álbum de estúdio, lançado em dezembro e o segundo a apresentar a formação do Mk III incluindo o vocalista David Coverdale e o baixista / vocalista Glenn Hughes.

Montrose – Paper Money

“Paper Money” é o segundo álbum dos americanos do Montrose. Foi produzido por Ted Templeman e é a última gravação da banda com o vocalista Sammy Hagar. Ele marca a chegada do novo baixista Alan Fitzgerald, substituindo o baixista original Bill Church. Apesar do sucesso, o álbum ficou ainda mais conhecido alguns anos depois, após o Iron Maiden gravar duas versões para “I’ve Got The Fire”. Uma em 1980 e outra em 1983.

Scorpions – Fly To The Rainbow

O segundo álbum do Scorpions meio que nasceu após o ressurgimento da banda das cinzas. Contextualizando para quem não sabe. Ao final da turnê de “Lonesome Crow”, onde a banda abriu alguns shows do UFO, eles perdem o garoto prodígio Michael Schenker para os britânicos, e isso ocasionou uma breve ruptura interna. Somente após uma reflexão conjunta entre Rudolph Schenker e Klaus Meine é que o escorpiões germânicos resolvem voltar, e “Fly To The Rainbow” foi o resultado. Já podemos ouvir aqui, mesmo que de leve, alguns elementos que a banda abordaria mais tarde, e que os levariam ao estrelato mundial.

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