A bateria entra em cena por meio de uma desenvoltura quebrada, repicada. Uma maneira curiosa de se movimentar a ponto de misturar noções de fluidez com a exata necessidade de densidade. Enquanto isso, a guitarra entra em cena com uma maciez que escancara uma postura melancólica imersa em grandes doses de uma angústia que se desespera por uma chance de clemência.
Explodindo em um instrumental em que a guitarra base fornece uma postura mais lúcida que escancara uma posição mais voltada para uma rebeldia no que se refere a uma manifestação, Time To Revolt traz consigo uma mistura interessante de metal alternativo com resquícios da raiva do thrash metal. É assim que o Faulty Rivals explora seu posicionamento sócio-político com a devida efervescência.