Thom Yorke, líder do Radiohead, voltou a falar em uma entrevista sobre sua maior perda: a morte de sua ex-mulher, Rachel Owen, que faleceu em 2016. A perda abalou muito o músico e, por um momento, pensou em deixar a música de lado por acreditar não ter mais forças para lidar com a falta dela.
O casal permaneceu casado por 23 anos e tiveram dois filhos, mas acabaram se separando em 2015, um ano antes da morte de Rachel, vítima de câncer.
A entrevista dada pelo líder do Radiohead foi para o The New York Times (via NME), onde ele relatou como o trabalho com a música e sua banda o ajudaram a superar o trauma e o momento difícil, deixando claro que fora difícil voltar a trabalhar após o ocorrido.
“Foi difícil trabalhar depois do que aconteceu. Deus abençoe o Nigel [Godrich, produtor] e os outros caras por gentilmente me empurrarem a continuar trabalhando. Se eu parasse e perdesse meu relacionamento com a música, realmente teria perdido tudo, porque sempre tive essa coisa catártica com a música.
Embora em momentos de grande estresse seja muito difícil se conectar com a música de uma forma catártica, o que eu descobri foi que você se conecta. Você acaba sendo surpreendido pela música. Ela pega você de surpresa.“
Radiohead é uma banda de Rock Alternativo bem conhecida por suas letras bem intensas, tristes, melancólicas e depressivas. A banda se formou no ano de 1985 em Oxford, na Inglaterra, e fez muito sucesso e conquistou uma legião de fãs nos anos 90. Ao todo, até aqui, foram 09 álbuns de estúdio: Pablo Honey (1993), The Bends (1995), Ok Computer (1997), Kid A (2000), Amnesiac (2001), Hail to the Thief (2003), In Rainbows (2007), The King of Limbs (2011) e A Moon Shaped Pool (2016).
Além do trabalho com o Radiohead, o músico chegou a lançar um álbum com um projeto paralelo chamado Atoms for Peace. O nome do álbum é Amok (2013).
O músico também apresenta uma carreira solo, onde já lançou 3 álbuns: The Eraser (2006), Tomorrow’s Modern Boxes (2014) e Anima (2019) – este último viera acompanhado de um curta na Netflix.
