The War Yaks entrega virtuosismo e ótima produção em seu álbum “Bifurcate”

Nat Rusciani é uma cantora e compositora que, antes de sua antiga banda encerrar as atividades, planejava lançar um álbum, mas não houve tempo para isso e o grupo acabou dissolvendo. Movida pelo desejo de continuar, a artista se dedicou na projeção desse disco que se chama “Bifurcate”. Agora, além de cantora e compositora, Nat se tornou produtora e, ao lado do saxofonista Anthony Warga promove o duo The War Yaks. Embora “Bifurcate” já estivesse na cabeça da moça há algum tempo, a dupla lançou previamente alguns singles, para então finalmente sair o álbum completo pelo selo independente Battleyak Records.

Ao todo, são oito canções com uma aglutinação de ritmos complexos, porém melódicos. O que impera no álbum é a sofisticação de músicas como “Codriver”. Com uma camada de piano entrelaçando-se às batidas de pratos, a música traça um caminho harmonioso. Durante o trajeto, você pode se surpreender com um riff pesado de guitarra que aponta às influências mais rock’n’roll da dupla como Rush, Genesis etc. Sim, o The War Yaks tanto se comporta como uma banda de jazz clássico, como um grupo progressivo dos mais virtuosos. Você pode tirar sua dúvida ouvindo “The Lengths”, com um acompanhamento lindo de guitarra acamando um timbre de voz penetrante.

Em “Shroom Song”, assim como em todas as outras, Anthony insere seu talento com o saxofone. E não é só isso, além de parceiro musical de Nat, o rapaz é o seu melhor amigo e coprodutor da obra. Isso facilita a sintonia entre os dois em músicas como “Quiet Omens”, onde a performance vocal de Nat vai as alturas. Esse estilo mais voltado às produções cinematográficas é bem presente no álbum, que acaba se destacando como uma obra épica. Outras músicas como “Train” trazem mais pureza, embora em alguns momentos a empolgação toma conta.

Quem também faz esse apelo sonoro é “Footprints”, mas de modo mais consistente. Com uma cozinha mais complexa, solos de guitarra e sax acabam casando bem nesta faixa. Na sequência, “Regression to the Mean” traz um pouco mais de performance teatral na voz de Nat, enquanto a instrumental tece o clima perfeito para complementar o espetáculo. Já a última música, é tão somente a faixa título. “Bifurcate”, a música, foi escrita enquanto aconteciam infortúnios na vida da autora, talvez por isso sentimos na canção um sentimento forte exalado de cada nota musical. Para além disso, “Bifurcate”, o álbum, é uma obra indiscutivelmente agregadora para arte musical.

Ouça “Bifurcate” pelo Spotify:

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