The Refusers: “Freedom Fighter” solta um líbelo de protesto com ares nostálgicos

Canções de protesto têm sido uma avenida para que os artistas transmitam objeções ao sistema. Uma dessas bandas que nunca deixa de lado o “relógio da liberdade” é o The Refusers“Freedom Fighter”, o terceiro álbum autoral do bardo de Seattle, eleva o bastão na guerra contra o abuso de poder e o declínio da confiança nos governantes. As influências musicais permeiam nas direções mais diversas, mas sem abandonar a aura nostálgica dos anos 60 e 70. Hard Rock com riffs pesados, órgãos hammond, naipe de metais, violões com slide, levadas mais swingadas, vocais emotivos…

A virulência e o lirismo estão devidamente interligados na maior parte do tempo. E com os manifestos ressaltados nas letras, o resultado acaba sendo cativante e emotivo. O vocalista e guitarrista Michael Belkin demonstra personalidade e se destaca em sua entrega. Embora seja seguro dizer que a temática do álbum é definitivamente contra políticos e ganância, os The Refusers têm o dom de transformar traição e raiva em singelos hinos. “Freedom Fighter” está sendo considerado um dos grandes lançamentos em 2020. E trabalhos como esse nesse período, são extremamente bem vindos para o efeito reflexivo. O grupo tem ainda em sua formação Joe Doria (órgão), Eric Robert (teclado), Brendan Hills (bateria) e Steve Newton (baixo, vocal de apoio). 

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