Nossos irmãos lusitanos do The Bateleurs estão planejando soltar um álbum no final de 2025 que se chamará “A Light In The Darkness”. A banda de rock clássico já tem no currículo o álbum “The Sun in the Tenth House” (2022), que foi por onde muita gente conheceu o poder desse quarteto de Lisboa. Depois desse acontecimento e shows marcados entre Portugal e Espanha, além de uma turnê prevista para o resto da Europa, a banda apresenta o single “For All to See”. Obviamente, essa canção que está disponível no YouTube como videoclipe, deu o pontapé inicial para o pré-lançamento do segundo disco.
Influenciado pela era setentista da música, The Bateleurs recorre a elementos da época como efeitos de slide na guitarra e até um genuíno órgão Hammond na cozinha. Dessa maneira, podemos dizer que temos aqui um pessoal que se dedica em compor músicas de fina beleza. Ao lado de nomes como Foxy Shazam, Dirty Honey, Greta Van Fleet e Children of the Sün essa turma segura um legado fundamental para a manutenção do bom e velho rock’n’roll. Aliás, “For All to See” é uma música masterizada por David Gardner que trabalhou com Chris Stapleton, Rival Sons e outros.
Entre os talentos, está o guitarrista Ricardo Galrão que recebeu a difícil missão de substituir o igualmente talentoso Marco Reis. Com muita pompa, os riffs da canção parecem descer em uma tobogã de tão harmoniosos, pondo à prova toda técnica e intimidade deste músico com o seu instrumento. Para complementar, Tiago Maia insere mais destaque à música com seu slide charmoso. Embora este segundo guitarrista seja convidado, a sua atuação no single ajudou fortemente a reforçar a personalidade artística da banda. De maneira idêntica, segue Nuno Louro com seu Hammond clássico. A performance deste outro convidado insere mais clima vintage em uma produção rica em sofisticação.
No videoclipe – que também é lyric video – de “For All to See”, você verá todo o trabalho da galera em registro de estúdio. Testemunhará, por exemplo, Sandrine Orsini gravando suas partes e, não sei você, mas sempre acho semelhança entre o vocal dela com o de Eric Martin (Mr. Big), ou seja, muita potência na voz com um leve drive. Na seção rítmica, o batera Rui Reis é simplesmente um mago com sua pegada versátil, enquanto que o carismático baixista Ricardo Dikk despeja harmonia sem deixar frestas. “For All to See” é tão cativante que me arrisco dizer que o álbum “A Light In The Darkness” já será lançado com status de Melhor do Ano.
Confira o videoclipe de “For All to See”;
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