E os velhos rockeiros apaixonados por caminhão estão de volta. Dessa vez, o The 351’s promove mais um EP chamado “Against All Odds”. Kev Berrigan (guitarrista e vocalista), Dom Rudester (baixista e vocal de apoio) e Martin “Tin” Gagné (baterista e vocal de apoio) são três caras maduros, mas a alma é punk rock. Neste novo lançamento, o trio poderoso de Quebec (CAN) explora uma sonoridade simples, mas impactante. São quatro músicas que inspiram aventura e caminhão velho. A intensidade das canções segue um clima tanto cru como frio, sem espaço para beleza e frescura de arranjo. Aprenda com os veteranos!
O trabalho independente começa com a impiedosa “King Of Nuthin’”, a sua introdução já diz a que veio a banda. Ronco de motor e uma martelada em forma de riff arrancam a sua cabeça logo no primeiro acorde. A música, logicamente, não tem mais do que três escalas e o fato de existir um solo de guitarra no meio delas, revela que essa turma tem mais do que Ramones entre as influências. Aliás, se você é fã dos pais americanos do punk garanto que se apaixonará por isso aqui, mas se gosta de ouvir Taylor Swift, desista desse texto.
Na sequência, a banda The 351’s mostra que também é uma galera do tipo versátil e entra com um ska safadinho de “Devil’s daughter”, com um gostoso acompanhamento do baixo enquanto a bateria segue a condução da guitarra. Entretanto, não penses que a música inteira segue esse ritmo de praia caribenha. A segunda parte da canção traz uma avalanche de peso e velocidade, deixando de lado por completo a primeira execução, digamos assim, mais virtuosa. O que antes se destacou pelo perfil alegre de passinhos na areia, da metade para o fim abriu portas à empolgação e motivação para bater cabeça.
Ao chegar à metade do EP, nos deparamos com “Glass Of Mosh Pit Blood” que é uma música mais melódica, embora o seu peso ainda seja evidente. Aqui, o refrão é cheio de personalidade e tem capacidade de grudar em nossas mentes. Quando menos se espera, nos deparamos cantando junto com a banda. Na sequência, este lançamento proporciona mais pancadaria com “Rupture”. Embora a sua introdução seja um pouco melódica, a velocidade dos riffs é que dita as regras. Para resumir, essa obra é um prato cheio para quem procura emoções pulsantes e caóticas em uma banda. Nada de delicadeza aqui.
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