A banda T-Remotto, de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, formada em 2003 faz um rock pesado, com letras poderosas, calcado nos anos 90, trazendo letras em português. Rogério Sylp (vocais), Fábio Spycker e Ghile Arms (guitarras), Dom Ramon (baixo) e Rafa Bertozzi (bateria) se destacam pela energia ao vivo e solidez pela experiência de anos de palco, apresentando-se em diversos festivais de renome nacional ao lado de bandas como, O Rappa, Scracho e Camisa de Vênus. Em 2019, participaram, a convite do rapper Dudu de Morro Agudo, da equipe de músicos que apresentou o show “Marginal Groove”, no Rock in Rio, mostrando toda a versatilidade na fusão rap/rock em um dos palcos do evento.
O EP Instinto Bélico está disponível nas plataformas digitais e agora a banda lança o single “Satélite Gatilho”. O novo trabalho flerta com o 4º poder e sua influência na sociedade, reafirmando que quem controla a mídia, controla a massa. O single foi produzido, mixado e masterizado por Guilherme Benaion, no Espaço 989 Artes, no Rio de Janeiro. A arte que ilustra capa é assinada por conta do colaborativo artístico agregador cultural Paulestinos. A canção, de acordo com o vocalista Rogério Sylp “se faz necessária em tempos extremos de fake news e discursos negacionistas, um grito de alerta”.
Confira o EP Instinto Bélico, o lyric video do novo single “Satélite Gatilho” e a letra da canção:
SATÉLITE GATILHO
(Rogério Sylp/ Fábio Sousa/ Ghile Arms)
Esse é o barulho que distrai
Enquanto os ratos vão passando
Por baixo do tapete vermelho
A passarela do conselho, solução pra todo anseio
O quarto poder faz subir ou descer
Elevador da indiferença, ancorado pela crença
E o homem santo
Que encanta sempre pelo mesmo canto
Estúpido desejo serviçal da ilusão
Condena a voz antes da queda no chão
Visto preto me ergo, punho levantado
Luto é verbo pra ser conjugado
Teleguiado!
Difusoras, manchetes e noticiários controlam seu diário
Satélites monitoram todos os seus passos
Satélites interligados pela rede nenhum plano é falho
Aqui de longe ouço o teu silêncio
Gritando forte a voz de alento
Pobres somos o sereno
Alguns são o veneno
Vejo sua cara pintada, punhos cerrados
Justiça sim, mas nunca igualdade
Tento fugir da sua alma e do meu ódio
Essa é a verdade
Indo além com meu plano, posso confiar
Nem tua corja faz sonho acordar
Dedo no gatilho, atiro num suspiro
Teu mundo em um giro, o que traz não acredito
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