Em março de 2024 o mundo passou a conhecer a existência da Sun Of Erebus de maneira mais massiva, pois a dupla de Los Angeles que trocava ideias por uma plataforma de internet conseguiu entregar o primeiro single chamado “Delusionist”. O estilo épico e denso gerou classificações à banda que ficou conhecida por sua energia brutal e temas filosóficos. Dessa maneira, Eddie Corona e Sebastian Sampson foram soltando mais canções até que neste segundo semestre de 2025 o primeiro EP que dá nome ao duo foi apresentado. O material possui seis músicas influenciadas pelo black metal europeu e death metal americano.
A captação dos instrumentos foi registrada na casa de cada membro com exceção dos vocais que foram gravados em estúdio profissional na própria Los Angeles. Ainda assim, músicas como “Solar Rebirth” trazem uma essência épica que remota aos primórdios da música extrema. Riffs pesados, arranjos místicos e vocais poderosos promovem essa ascensão. Já na sequência vem a primogênita “Delusionist” com traços mais selvagens, mas rica em melodia. De todas as influências de Sun Of Erebus, com certeza o Dimmu Borgir em sua primeira fase é a que mais se aproxima pelas linhas clássicas de teclado. No entanto, há muita autenticidade aqui.
“Descending”, que foi o segundo single da banda a estrear nas plataformas de streaming, assume a sua posição com uma velocidade translúcida e peso desmedido. Este é um dos hinos mais animais deste EP, pois possui a força bruta do death metal e a rispidez do black metal. Por conseguinte, “Venomed Blade” também promove um clima death / black com riffs robustos, cozinha com partes aceleradas e outras cadenciadas, além de vocais mais guturais. Perceba que o Sun Of Erebus entrega complexidade em suas linhas musicais, mas sem comprometer a técnica. Uma verdadeira aula de velocidade e domínio de força.
A execução seguinte trouxe “The Nameless Ones” como mais uma faixa inédita. Nela, a alternância entre linhas introspectivas e brutais formam o destaque da música, confirmando assim o nível de inteligência da dupla. Ou seja, para Corona e Sampson não importa o que eles apresentarão e, sim, o que aquele momento pede para eles apresentarem. Isso reacende na canção que dá nome à banda e ao EP, pois “Sun Of Erebus” é um espetáculo criativo que transcende os limites do metal extremo. O que você confere nesta obra não é simplesmente sons alucinantes e bem arquitetados, mas sim uma experiência marcante para a sua vida.
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