Subatomic Strangers direciona o seu som para algo mais épico em novo single “The Edge”

Com um álbum lançado em 2022, a banda belga Subatomic Strangers conseguiu excursionar por vários lugares da Europa. Nações como Reino Unido, França e Alemanha puderam conferir de perto o que este quarteto preparou para encantar um cenário tão exigente da música. Os predicados do grupo são muitos, não se limitando apenas em uma banda de rock/metal. De acordo com o que ouvimos em “Special Satellite”, a banda enveredou por um caminho mais enraizado na tradição da new wave, onde explora o uso de sintetizadores. Ainda assim, ficaram brechas para evoluir mais ainda e essa transformação chegou com o lançamento do single “The Edge”.

Não que os sintetizadores foram abandonados nesta nova fase. Entretanto, o uso das guitarras alcançaram destaques maiores, tanto na melodia, como no peso e no direcionamento musical da banda. Mas não é só isso, o que antes se vibrava com uma atmosfera influenciada mais pelos anos oitenta, hoje o clima se tornou mais versátil. Por exemplo, a vocalista se apresenta cantando em linhas mais melódicas. Embora não seja uma soprano, as vocalizações dela estão mais sentimentais e metricamente equilibradas. A parte instrumental, por sua vez, atingiu um nível de maturidade que expressamente ouvimos na música algo que remete ao folk.

Outro ponto importante é a inclusão de vocais guturais que, de um jeito ou de outro, inseriu mais identidade no som da banda. Mas falando um pouco mais sobre os arranjos de música oriental, notamos que a busca pela qualidade, ou seja, pelo aumento da qualidade, atravessa fronteiras e estudos. Para acrescentar alguma coisa sobre a construção deste single, “The Edge” também mostra um tipo de evolução na produção em relação ao full-length e singles anteriores. Nessa parte, a contemplação está na sonoridade limpa que, por conseguinte, destaca a harmonização entre nuances dentro de uma textura aveludada.

Sobre o tema, o Subatomic Strangers aborda um assunto para encorajar. Seguindo um caminho filosófico e, ao mesmo tempo, espiritual, “The Edge” reitera a esperança que muitos não perderam e que outros não devem perder. Buscando profundidade na mensagem, a vocalista Sharon Braye exerce papel importante na interpretação, pois sua voz funciona como um gancho a quem está caído e quer se levantar. De maneira idêntica, todo o paramento sonoro, com riffs, arranjos e pegadas formam meio que o portal para a cura do desalento, conformismo e falta de força. E é com esse conceito que esta galera sai conquistando quem estiver ao seu alcance.

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