Em 2023, surgiu em Pitsburgo, Pensilvânia (EUA), uma banda com três integrantes. A paixão pelo rock’n’roll de seus membros, gerou determinação entre eles e, atualmente, o trio que veio a se chamar Spitbite, faz shows pela sua cidade e regiões vizinhas. Apesar do pouco tempo de formação, embora fazendo muitas apresentações, Daryl Shawn (guitarra e vocal), Jesse Tranfo (bateria) e Pat Herron (baixo) sentiram necessidade de registrar o primeiro trabalho de estúdio. Por conseguinte, saiu a primeira canção chamada “Final Form” composta por Daryl, Jesse e com parceria de Patrick Herron. A distribuição pelas plataformas digitais ficou a cargo do selo digital Dimed.
Como aperitivo, “Final Form” é responsável por desbravar o terreno a ser trilhado pela banda. Como primeiro resultado da gravação de um EP, a sua concepção se deu no Very Tight Recordings, de Pitsburgo. Aos mais interessados, no canal do YouTube da banda existe uma versão em vídeo legendado, que o fã pode não apenas curtir o som, como acompanhar a letra. Em termos de produção, a música dispõe de qualidade e limpidez sonora, embora os riffs de guitarra sejam sujos e saturados. Em cima disso, é correto afirmar que a Spitbite absorve influências do grunge e do hard rock.
Sobre os aspectos técnicos, temos aqui uma música com um riff inteligente, cuja base pesada torna a audição agradável e empolgante. Daryl, assertivamente, adota uma linha vocal mais afinada, recorrendo a influências de nomes como John Lennon e Ozzy Osbourne. Então, o que poderia ser contraste na música, na verdade, se encaixou perfeitamente na melodia. Outro ponto a se notar é que, apesar de o solo ser simplista e estar ali mais como obrigação do que como complemento, a melodia gerada pelos acordes e pegadas já é suficiente para manter a empolgação de rockeiros de todas as gerações.
Sobre a sessão ritmada, a cozinha de “Final Form” é a que leva a banda a uma condição mais oitentista. A bateria, por exemplo, desempenha um papel marcante de atacar com força em seu cadenciamento. Nesse caso, a identidade do trio é reforçada por uma grande energia. De maneira idêntica, o baixo fornece condições ideais para a materialização do peso. A marcação do bumbo e o auxílio às bases da guitarra são feitos com a mais perfeita simetria, dessa maneira, a potência do som se torna ainda mais evidente. Com uma boa estratégia de lançamento do futuro EP, chegará ao cenário mundial uma banda muito agregadora.
Ouça “Final Form” pelo Spotify:
Visite o site oficial da banda em:
