Lançado em 7 de outubro de 1986, Reign in Blood foi – à época – considerado pela Revista Kerrang! “o álbum mais pesado de todo o sempre” e amplamente descrito como o pináculo do que se aderiu a Speed Metal. O disco ajudou a definir o som do movimento thrash metal norte-americano durante a década de 1980, e desde então tornou-se um álbum muito influente e até mesmo servindo de referência para estilos mais extremos como o Death e o Black Metal,.

Reign in Blood foi o primeiro álbum do Slayer e entrar na tabela Billboard 200, alcançando a posição #94, e certificado com Ouro pela RIAA em Novembro de 1992. Sucessor de Show No Mercy e Hell Awaits, foi o primeiro lançamento numa grande editora – Def Jam Recordings – e a primeira colaboração do Slayer com o produtor Rick Rubin – parceria esta que ajudou a evoluir o som da banda.

O disco possui um play de aproximadamente 30 minutos, e foi bem recebido por críticos e fãs sendo o responsável por dar ao Slayer a atenção de um público mainstream de metal. O lançamento do disco foi atrasado devido ao desenho gráfico da capa e dos temas invocados nas letras. A banda decidiu abandonar os conteúdos “satânicos” anteriormente abordados e focar em temas obscuros, como meditações sobre a morte, (anti) religião, loucura e assassinato. A faixa “Angel of Death” faz referencia a Josef Mengele – que foi um oficial e médico alemão no campo de concentracao em Auschwitz, durante a Segunda Grande Guerra – descrevendo atos tenebrosos, como experiências em humanos, que Mengele cometeu durante a guerra. Tal faixa despertou à banda alegações de compactuar com o Nazismo, e o pior, tais acusações ainda perseguem a banda hoje em dia. O Slayer afirmou, por várias vezes, que não apoiavam e nem apoiam o nazismo, apenas se interessam pelo assunto.