Gary Holt diz que "duvida muito" que algum dia haja uma reunião do SLAYER.
O líder do EXODUS, que passou quase nove anos em turnê com o SLAYER, discutiu a possibilidade da última banda voltar enquanto era entrevistada pelo podcast australiano "Scars And Guitars" (https://scarsandguitars.com/).
Questionado sobre a parte mais agradável de fazer parte da turnê final do SLAYER, Holt disse (conforme transcrito por BLABBERMOUTH.NET): "Apenas a quantidade de pessoas que vieram assistir, especialmente a quantidade de pessoas que voaram para a final dois shows foram épicos. E foram emocionantes. Lágrimas foram derramadas enquanto tocava 'Angel Of Death', e quem poderia imaginar que isso aconteceria? Quem interpreta 'Angel Of Death' [enquanto] tenta conter as lágrimas para o da última vez? Mas foi uma coisa incrível, incrível, comovente - uma parte incrível da minha vida. "
Quanto à possibilidade de o SLAYER voltar para mais shows ao vivo, Holt disse: "Eu duvido muito ... Que eu saiba, nunca vai acontecer de novo. Que eu saiba, não sei ao mesmo tempo. Talvez algum dia alguém simplesmente oferece tanto dinheiro que muda a mente das pessoas. Mas a banda saiu com uma nota superalta do caralho, no topo, e por que sujar isso? Quer dizer, nós já sobrevivemos à aposentadoria do MÖTLEY CRÜE. [Risos] Bem, a deles demorou um pouco mais por causa da pandemia, mas levou - o quê? - um ano para decidir que faria uma turnê novamente. "
Holt começou a substituir o guitarrista do SLAYER, Jeff Hanneman, em shows ao vivo em 2011, e se tornou o co-guitarrista em tempo integral da banda em 2013, enquanto permanecia um membro do EXODUS. Holt tocou no último álbum do SLAYER, "Repentless", que foi lançado em 2015.
Em março, Holt disse ao Headbangers Con que estaria aberto para tocar com o SLAYER novamente se a banda decidisse voltar. “Olha, se os poderes que existirem algum dia - tipo, em um ano ou algo assim - disserem, 'Ei, sabe de uma coisa? Temos vontade de fazer alguns shows', eu estou lá para fazer isso”, disse Holt. "Mas essas não são decisões para eu tomar, ou mesmo para especular. Pelo que sei, a banda acabou, e o show final foi em 30 de novembro de 2019. E estou a todo vapor com o EXODUS agora."
O guitarrista do SLAYER, Kerry King, ganhou as manchetes no início desta semana, quando disse que a banda se aposentou "muito cedo". Ao gravar uma curta mensagem de vídeo para felicitar o MACHINE HEAD pelo 30º aniversário do show da área da baía de São Francisco, ele disse: "Então, ouvi dizer que parabéns aos meus amigos do MACHINE HEAD. Aparentemente, são 30 anos, o que é uma grande conquista . Não são muitas bandas que chegam lá. Nós chegamos, e então paramos muito cedo. Foda-nos. Foda-me. Eu odeio não tocar. "
O SLAYER fez o show final de sua turnê de despedida em novembro de 2019 no Forum em Los Angeles. Um dia depois, a esposa de Kerry, Ayesha King, disse que "não há a menor chance" de os ícones do thrash metal se reunirem para mais apresentações ao vivo. Em agosto de 2020, ela mais uma vez descartou a possibilidade de seu marido e o baixista / vocalista Tom Araya dividirem o palco novamente sob a bandeira do SLAYER.
Depois que Ayesha compartilhou três fotos de Kerry segurando seu gato em uma postagem tipo apresentação de slides no Instagram, um fã escreveu: "Não Tom, Não SLAYER Kerry. Pare de pensar em SLAYER sem @tomarayaofficial". Ayesha então respondeu: "não se preocupe, eles nunca mais serão SLAYER! Você pode ficar tranquilo".
A última turnê mundial do SLAYER começou em 10 de maio de 2018 com a intenção da banda de tocar em tantos lugares quanto possível, para tornar mais fácil para os fãs verem um último show do SLAYER e se despedirem. No momento em que a jornada de 18 meses terminou no Fórum, a banda havia completado sete etapas de turnê mais uma série de grandes festivais de verão únicos, realizando mais de 140 shows em 30 países e 40 estados dos EUA.
No ano passado, o baterista do SLAYER, Paul Bostaph, confirmou que está envolvido em um novo projeto liderado por Kerry. A dupla passou grande parte do último ano e meio trabalhando em música com a esperança de gravá-la adequadamente assim que a pandemia do coronavírus diminuísse.
