Apesar da banda já ter anunciado seu inesperado fim há um ano e, desde então estar em uma turnê mundial de despedida ( a qual se encerra dia 30/11 em Los Angeles), isso não significará o fim absoluto do Slayer, pelo menos segundo o empresário da banda, Rick Sales:
Há algumas coisas que vão continuar. Eu entendo totalmente que eles decidiram parar de fazer turnês. Isso não significa o fim da banda. É apenas o fim das turnês. Eu sempre pensei nisso como “sair por cima”. Eles tomaram essa decisão. Eles não estão tirando proveito disso. Desse ponto de vista, eu entendi e eles fizeram a escolha certa
Essa notícia não é de tanta surpresa para quem vem acompanhando as notícias sobre o Slayer desde o anúncio da última turnê. Na época, Kerry King afirmou que, após a gravação do álbum “Repentless” (2015), haviam sobrado em torno de oito músicas que foram gravadas, mas não entraram no álbum. Além disso, o guitarrista já afirmou que, após o suposto fim da banda, os fãs podiam ficar “tranquilos”, pois continuariam ouvindo materiais novos dele.
A princípio, a única barreira para um novo álbum do Slayer se concretize por enquanto é relacionada a algumas declarações de Tom Araya nos últimos anos: primeiramente, o frontman deixou claro algumas vezes que gostaria de se aposentar e que o Slayer já não era mais a mesma banda, era só uma metade após a morte de Jeff Hanneman (inclusive, já declarou que o álbum “Repentless” foi mais uma “colaboração, mas nem tanto” do que um álbum da banda). Em segundo lugar, Araya afirmou ter alguns problemas de negócios entre ele e King, que segundo o vocalista, nunca realmente se importaram com a questão business da banda.
Será que teremos mais álbuns do Slayer, mesmo sem turnês? Ou as músicas gravadas serão usadas em um álbum solo de Kerry King com outros vocalistas? Só o tempo poderá responder o que será do gigante do Thrash Metal.