O programa “Skid Row: Breaking The Band” estreia no domingo, 26 de junho às 22h (19h no Horário de Brasília) no Reelz.
Em “Skid Row: Breaking The Band”, os membros originais e os co-fundadores Rachel Bolan (baixo) e Dave “Snake” Sabo (guitarra), juntamente com o ex-vocalista Sebastian Bach e o empresário Doc McGhee, dão um relato em primeira mão de como o Skid Row entrou em cena no final dos anos 80, incendiando as paradas e trazendo o metal da MTV para o povo. Eles também dão sua própria opinião sobre o volátil e imprevisível Bach, que em suas próprias palavras relata os momentos mais loucos da tuburlenta jornada da banda e o que se tornou a gota d’água que causou seu rompimento com a banda.
“Breaking The Band” é produzido pela Potato, que é parte do ITV Studios.
Em uma entrevista recente com Scott Penfold da Loaded Radio, Sabo foi questionado sobre como ele se sente sobre as pessoas pedindo uma reunião com Bach. Ele disse: “Bem, faz 23 anos [desde a reformulação do Skid Row], então dizer que eu superei seria um eufemismo. Nós tentamos [uma reunião] um pouco [em 2016], e percebi que não era bom. É apenas uma daquelas coisas em que ainda não conseguíamos ver olho no olho, não conseguíamos nem passar do ponto de simples mensagens de texto.
“Estou muito, muito feliz onde estamos”, continuou Snake. “Estou muito orgulhoso do nosso passado e todo crédito a todos que estiveram envolvidos em todos os aspectos da nossa carreira, quem quer que seja, porque tudo nos levou aonde estamos agora.
“Já me perguntaram mil vezes: ‘E o dia da reunião? E está tudo bem, mas se épor isso que eu fiz – se é por isso que o fizemos; posso falar por todos – provavelmente não estaríamos fazendo”, explicou Sabo. “Eu quero ser feliz, e estou muito feliz. E os caras também, todos estão muito felizes.
“O clima da música é o que é, e somos uma banda de rock clássico, e estou orgulhoso disso. E ainda somos capazes de fazer música. Eu vivo uma vida muito abençoada, cara”, acrescentou Snake. “Não tenho nada além de gratidão e humildade pelo que alcançamos e pelo que podemos continuar a fazer. Então, embora possa haver pessoas por aí que estão piscando cifrões com muitos zeros, ainda tenho que estar fazendo isso, e eu estou. E isso que é o mais importante. Eu preciso ser feliz por estar em uma banda com as pessoas com quem estou em uma banda. Muitas outras podem sair e não se vêem até eles estarem no palco e viajam em ônibus separados e todas essas coisas, e isso é muito bom, mas eu não quero viver minha vida assim. Eu não quero estar no palco e viver uma mentira; simplesmente não me sinto bem. Então, embora eu seja grato por ainda podermos tocar música para viver sob nossos termos.”
Bach liderou o Skid Row até 1996, quando foi demitido. Em vez de jogar a toalha, os membros restantes fizeram um hiato e passaram a tocar brevemente em uma banda chamada Ozone Monday.
Em 1999, o Skid Row se reformulou e, depois de um pouco de confusão ao longo dos anos, apresentou uma formação composta pelo baixista Rachel Bolan, os guitarristas Sabo e Scotti Hill, ao lado do baterista Rob Hammersmith e o vocalista Johnny Solinger.
A banda demitiu Solinger por telefine em abril de 2015, algumas horas antes de anunciar o ex-vocalista do TNT, Tony Harnell como seu substituto. Oito meses depois, Harnell saiu da banda e foi substituído pelo sul-africano ZP Heart, que anteriormente liderou as bandas DragonForce, Tank e I Am I. Em fevereiro, Theart foi demitido e foi substituído por sueco Erik Grönwall, que gravou os últimos quatro álbuns de estúdio com o H.E.A.T: “Adress The Nation (2012)”, “Tearing Down The Walls (2014)”, Into The Great Unknown” (2017) e “H.E.A.T. II” (2020), antes de deixar o grupo em outubro de 2020.
No verão passado, Bach disse à estação de rádio 98.7 The Gater da Flórida que “não há razão” para a formação clássica do Skid Row não se reunir. “Quando aqueles caras [do Skid Row] tentam dizer [sobre mim], ‘Ele é difícil de trabalhar’, deixe-me dizer isso mais uma vez. Não estamos na mesma sala juntos desde o ano de 1996”, ele disse. “Fique em silêncio sobre você pensar que sabe como eu sou. Você não sabe nada sobre mim. E as ‘Gilmore Girls’ acham que estou bem para trabalhar; Broadway acha que eu estou bem para trabalhar; os ‘Trailer Park Boys’ acham que estou bem; o Guns N’ Roses acha que sou muito legal. Não estamos ficando mais jovens”.
Sebastian continuou dizendo que uma reunião do Skid Row “deveria acontecer” para os fãs. “E estamos absolutamente ficando sem bandas – bandas que podem tocar em galpões”, disse ele. “O fato de ainda estarmos vivos e todos na casa dos 50 anos – alguns mais perto dos 60 do que outros – mas isso, para mim, é egoísta por não estarmos juntos.
“Eu posso tocar com qualquer um. Eu toco com todos [risos] – exceto eles.”
Menos de dois anos atrás, o baixista do Skid Row, Rachel Bolan, também confirmou que ele e seus colegas de banda “estavam entretendo a ideia” de se reunir com Bach após a saída de Harnell. Mas Rachel descartou a possibilidade de reacender sua amizade com Sebastian, explicando: “Bem… Aqui está a frase de efeito para a Blabbermouth. Eu não diria que éramos amigos [quando estávamos em uma banda juntos]. Nós éramos colegas de banda. Você sabe o quero dizer? Somos duas pessoas muito diferentes.” Bolan acrescentou que não via Bach “há anos”.
Três anos atrás, Bach foi questionado pela Rolling Stone o que seria necessário para o Skid Row se reunir. Ele respondeu: “Vai levar esses caras para perceber que eu tenho um empresário vitalício. Seu nome é Rick Sales; Estou com ele desde 2006. Eles não querem lidar com um cara assim. Eles querem algum vocalista que não tenha empresário e pagar 700 a 800 dólares por semana. Eu tenho uma equipe que trabalha comigo e não permite que eu seja fodido por aí. Eu não tinha essa equipe quando eu tinha 19 anos.”
Em resposta às declarações de Bach sobre os ganhos do vocalista, Sabo disse à Rolling Stone em um e-mail: “Todos são pagos igualmente. Estamos nisso juntos. Não há egos.”
Sebastian continuou dizendo que o Skid Row estava “perto de se reunir”, mas não aconteceu. “O fato de que não aconteceu me deixa um pouco amargo, obviamente porque a vida está ficando mais curta, como diz a música”, ele adicionou.
“Eu não diria que ‘chegou perto”‘, disse Bolan à Rolling Stone em uma resposta por e-mail ao relato de Bach sobre as negociações da reunião. “Nós acalentamos a ideia. Snake e eu chegamos a conversar com agentes e promotores sobre dinheiro. Mas logo descobrios, depois de algumas mensagens de texto, por que o demitimos em primeiro lugar. Nada vale sua felicidade e paz de espírito.”
Sabo acrescentou: “Já foi uma experiência miserável, e nem chegamos a ser por telefone”.
No ano passado, Bach completou uma turnê pelos EUA quando celebrou o 30º aniversário do segundo álbum do Skid Row, “Slave To The Grind”.
Fonte: Blabbermouth.net
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