Reforçando percepções que estremecem as estruturas da consciência e florescem em meio a desesperança, o espetacular single “Watch It Burn” criado por The7thGatekeeper, rompe as linhas sensoriais para injetar verdades poderosas e atuais.
“O consumo reina, a hipocrisia prospera” diz o artista para definir seu som.
Modelando e observando os quadros e mecanismos sociais, o brilho da realidade, se expande nessa afirmação, dando combustível para os arranjos se manifestarem, intensos e padronizados, despertando a visão para a terra árida e sem vida, que, a cada, a sociedade se esforça para providenciar.
A mistura rítmica é ousada, misturando vibrações corrosivas de hardcore, com um rock mais sereno, equiparando as intensidades, sem perder a sutilize que mantêm nossas mentes atenta aos detalhes, especialmente quando os riffs de guitarra, mudam a levada e nos fazem flutuar no espaço entre o céu e a terra, como observadores do tempo.
Uma jornada inigualável que se apropria de sintetizadores para criar as camadas surreais que ilustram o futuro, ou a falta dele, para onde estamos caminhando ao brincar de deuses e esquecer de proteger o que é natural e delicado.
A distorça no equilíbrio fundamental da vida, é o principal tema dessa poderosa obra, oscilando em seus tons e notas para promover um estado de consciência profunda, que se agarra ao íntimo particular do ouvinte, o fazendo cobiçar a mudança, criando, talvez, planos e estratégias para transformar as regras do jogo mortal.
Observando a trama e ritmo, se perceber, que essa é uma composição saborosamente orquestrada, utilizando dos melhores efeitos sonoros para construir os cenários e quadros provocativos que nos induzem para a mudança de visão e padrões, com ela mesma se alternando para ilustrar sua questão.
Seguindo, também, as observações que a capa da obra apresenta, a imaginação se põem a voar, olhando para as estruturas e ações do cotidiano, em contraste com as consequências vindouras. Como talvez, uma cidade onde os habitantes consumiam, sem preocupação, os recursos materiais, se tornar vazia, árida e fria, por não mais sustentar a vida natural.
Esse som nos abre a mente para as fronteiras apresentadas em obras cinematográficas como “Mad Max, de 1979” ou “Mortal Engines, de 2018”, por exemplo.
No abraço sufocante da realidade e as cerdas das percepções injetadas na pele por essa obra, sentimos o florescer de um hino determinante para a mudança nas equações, possibilitando, assim, o retorno ao equilíbrio, onde as tramas pós-apocalípticas se reforcem, somente, no gênero fantasia.
“Watch It Burn” robustos acordes para uma visão perspicaz.
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