Abraçando arranjos firmes que misturam potências, Kirk Van Saturn, apresenta o primeiro single “Abraham” que captam essências e brinca de explorar percepções de linhas temporais, além de exercer um magnetismo artisticamente promissor.
Misturando notas e tons de glam, rock progressivo e uma densidade hipnotizante, a guitarra se modela em riffs e propulsivos sabores, crescendo em um estilo firme e clássico, emanando poderes rítmicos que podem ser absorvidos pela pele, percorrendo o caminho das veias até o coração.
Com as forças gravitacionais regendo os vocais para um glorioso e impactante momento de conexão sensorial, onde reconhecemos as influências musicais, na trindade, segundo o próprio artista, Black Sabbath, Led Zeppelin e Deep Purple e nas possibilidades de novos tons, com sabor de clássico e elevação própria.
As vozes ecoantes em coro, trazem uma profundidade marcante, que a personalidade da banda, se apropria para marcar no contraste com as vibrações, anunciando seu estilo vigoroso e preparado para romper com concepções estruturadas, agradando os apreciadores de hits inquisitivos que abusam de camadas e possibilidades de conclusões.
Fluindo por contornos sombrios e harmonicamente trabalhados, o som de se destaca com ares misteriosos, agindo como o fogo em uma vela que está envolta na escuridão, talvez, flutuando e mantendo-se firme no ar gélido da noite sem luar.
O prelúdio do despertar da magia primitiva e vital, enraizada em acordes e ganchos sensacionais, apropriando-se da trama, para formular os contornos da fé e os ângulos tecidos pelos contadores de histórias temporais. A letra, revela suas indagações sobre um protagonista, seu teste e os lados que compõem as situações, sem manifestar determinações, mas observando a dureza que serve de inspiração, ao ser refletido dentro de seu contexto e da necessidade em amolecer os corações e crenças.
Há uma onda de dúvida no ar, marcando cada linha do refrão, nos fazendo observar atentamente os moldes, para tentar compreender as vertentes que a banda deseja transmitir, percebendo que, talvez, as inquisições e dúvidas sobre o jogo de conclusões, seja o objetivo final, o que pode fascinar e instigar os sentidos para futuras composições.
A pintura rítmica, se posiciona como um dos grandes questionamentos da sociedade teológica e filosófica, alimentando ideias que podem mudar completamente a percepção das almas distraídas, somente com as cores fortes, não com as linhas e pinceladas que compõem as texturas.
Uma fantástica obra para brincar com conjecturas ao som muito de rock ‘n roll.
“Abraham” uma brincadeira rítmica com as considerações temporais.
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