A cantora irlandesa Sinéad O’Connor morreu ontem aos 56 anos. A informação foi divulgada pelo jornal irlandês The Irish Times e confirmada pela BBC. A família confirmou sua morte em um comunicado.
"É com grande tristeza que anunciamos o falecimento de nossa amada Sinéad [...] Sua família e amigos estão devastados e pediram privacidade neste momento tão difícil", diz o texto divulgado pela emissora britânica...
As divulgações não informaram a causa da morte. A artista enfrentou “anos de batalhas por sua saúde mental”, segundo relato divulgado pelo portal inglês Daily Mail. A morte da artista aconteceu 18 meses após um de seus quatro filhos, Shane, 17, cometer suicídio. Ele escapou de um hospital em que estava sob vigilância. Jake Reynolds, Roisin Waters e Yeshua Bonadio são os outros filhos da cantora. O’Connor mudou seu nome para Shuhada ‘Sadaqat em 2018. A troca ocorreu quando a artista se converteu ao islamismo e viveu por anos em Roscommon, na Irlanda, e em Londres. O’Connor planejava lançar um novo álbum em breve, segundo publicação em sua rede social. A turnê passaria por Oceania, Europa e Estados Unidos entre 2024 e 2025.
Sinéad O’Connor nasceu em 8 de dezembro de 1966 em Dublin, na Irlanda. Teve uma infância conturbada, em que ela e os irmãos foram vítimas de violência física, sexual e emocional por parte da mãe. Aos 15 anos, após furtos e fugas da escola, foi colocada em um “asilo de Madalena”, um tipo de instituição católica criada para acolher “mulheres perdidas”. Lá, desenvolveu suas habilidades musicais, mas também sofreu com a disciplina imposta às residentes. Sinéad foi descoberta por uma das voluntárias do abrigo em que vivia, que era irmã do baterista da banda de rock irlandesa In Tua Nua. Após gravar uma faixa com o grupo, ela decidiu começar a própria banda e se juntou ao compositor Colm Farrelly, com quem formou a Ton Ton Macoute. O sucesso regional da banda chamou a atenção das gravadoras e, logo, Sinéad foi contratada pela Evergreen. Na época, ela gravou a faixa “Captive”, que escreveu com o guitarrista do U2, The Edge. Aos 21, Sinéad lançou seu primeiro disco, The Lion and The Cobra. O álbum concorreu ao prêmio de Melhor Performance Vocal de Rock no Grammy e levou a cantora ao sucesso comercial com a faixa “Mandinka”. O maior hit de sua carreira veio em seu terceiro álbum, I Do Not Want What I Haven’t Got. “Nothing Compares 2 U”, o maior hit de 1990, uma regravação do guitarrista americano Prince, levou Sinéad ao topo das paradas e alçou a cantora, com sua voz poderosa e sua cabeça raspada, ao estrelato.
Fonte: o texto é uma reprodução integral publicado pelo portal UOL. Leia o texto original no link a seguir: https://www.uol.com.br/splash/noticias/2023/07/26/morre-a-cantora-irlandesa-sinead-oconnor-aos-56-anos.htm
Crédito da foto de capa: David Corio/Redferns/Getty
“Baixe nosso aplicativo na Play Store e tenha todos os nossos conteúdos na palma de sua mão.
Link do APP: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.roadiemetalapp
Disponível apenas para Android”