Jimmy Kay, do The Metal Voice, conversou com o baterista Shawn Drover (Act of Defiance, ex-Megadeth), que contou sobre sua época no grupo de Dave Mustaine, sua turnê atual e o novo álbum do Act of Defiance, Old Scars, New Wounds.
Quando perguntado se foi uma mensagem dele que reuniu Dave Mustaine e Dave Ellefson:
“Sim, fui eu. O Megadeth estava em uma situação que continuamos a turnê de 20 anos de ‘Rust in Peace’ e estávamos sem um baixista. Eu disse que se era para fazer isso, seria melhor para a banda trazer Dave Ellefson de volta, mesmo se fosse apenas para aquela turnê. Era o que eu tinha em mente quando falei com Dave Ellefson e perguntei a ele o que achava sobre a possibilidade de se juntar a nós na turnê – que seria nos EUA – por um mês. Ele estava disposto a isso. Eu mostrei [a mensagem] a Dave Mustaine e eles deixaram os problemas para trás e no dia seguinte ele já estava ensaiando.”
Quando perguntado sobre oque sentiu em relação ao álbum Super Colider, que recebeu opiniões distintas dos fãs:
“Isso é subjetivo. Não tenho nada de ruim para dizer sobre isso com os caras do Megadeth. Talvez tenha sido um direcionamento musical diferente. Eu sempre defendo o som mais pesado, mas gosto de todo tipo de música. O álbum não foi bem recebido como os outros, mas ele é o que é. Não tenho nada de ruim para falar do disco. Não é meu álbum favorito, mas também não significa que eu o odeie.”
Quando perguntado se as críticas divididas ao Super Colider foram um fator que contribuiu para deixar o Megadeth:
“De jeito nenhum. Eu quis sair para fazer minhas próprias coisas, assim como [o guitarrista] Chris Broderick, então decidimos nos unir e começar um novo projeto. É tão simples que eu queria ter uma história polêmica para contar, mas não tenho.”
Quando perguntado sobre os planos do Act of Defiance:
“Nós continuamos em turnê e no ano que vem vamos promover nosso novo álbum, ‘Old Scars, New Wounds’. Depois vamos começar a compor para o próximo disco e sair em turnê de novo. Essa é a única maneira. Você precisa fazer à moda antiga, sair por aí e botar para quebrar. As bandas que estão realmente comprometidas em fazer isso são as bandas que vão sobreviver até o fim.”
Fonte: The Metal Voice