O músico, multi-instrumentista e compositor norte-americano, Bradley Tuttle, é o nome por trás deste projeto chamado Seven. Apesar de apostar numa sonoridade bem recente, estamos diante de uma ‘one-man-band’ consolidada e que chega ao seu sétimo disco, ou seja, não estamos diante de alguém que brinca de fazer música.
Intitulado “Interdimensional Act III: Shadows In The Sky”, o trabalho prima por trazer um prog metal que se mescla com o modern metal, ainda contando com leves pitadas de djent. Isto é, algo moderno, mas que não soa tendencioso e prima por gerar composições onde a técnica e o feeling se encontram num equilíbrio impressionante.
São composições longas, repletas de mudanças de andamentos, passagens atmosféricas e outras mais densas, além de um clima futurístico sombrio que acabam dando a identidade necessária ao Seven. Tudo com uma produção atual, mas que prima por fazer com que a organicidade não se perca.
Destaque para “Rift”, que conta com um ar misteriosos e introspectivo, com um verso meio burocrático, mas que cai num refrão dramático belíssimo, além de “Tha Catalyst”, uma composição que mantém a identidade, mas traz momentos mais brutais, incluindo vocais guturais. Não à toa, ambas serviram como singles prévios. Ouça também “Anomaly” e “The Simulation”, mas uma audição completa é mais do que recomendada.
http://www.youtube.com/sevenproject