O documentário oficial do Sepultura, “Sepultura Endurance“, será lançado em DVD e Blu-ray neste outono americano, primavera no Brasil. O filme, que recebeu sua estréia mundial em maio de 2017 no Regent theater em Los Angeles, mostra a jornada do humilde começo rural do Sepultura até décadas depois o sucesso no cenário internacional, dando uma visão aprofundada de como a banda continua mudando o cenário do Metal. Repleto de imagens raras de arquivo e com entrevistas com lendas como Lars Ulrich (Metallica) e Scott Ian (Anthrax), e artistas jovens influenciados pelo Sepultura, como Corey Taylor do Slipknot, “Sepultura Endurance” é o documento definitivo da banda.
Em entrevista à Mammoth Metal TV, o guitarrista do Sepultura, Andreas Kisser, disse: “Temos planos de lançar o ‘Sepultura Endurance’, um pacote com o show do Rock In Rio que fizemos no ano passado, que foi um concerto muito completo do ‘Machine Messiah‘, onde apresentamos um novo palco especial e convidamos violinistas, músicos e outras coisas. Foi muito legal e foi muito interessante. E o plano é juntar tudo isso em um CD, DVD, Blu-ray, e lançar em outubro ou novembro deste ano, e também estamos falando, tentando chegar à Netflix e a outro tipo de plataforma assim antes que o filme seja lançado em DVD e Blu-ray, mas vamos ver o que acontece. Nós temos realmente boas possibilidades para isso e é um ótimo documentário – estamos muito felizes com isso, além de todos os aspectos difíceis de fazer um documentário como esse. Mas saiu ótimo.“
Os ex-membros do Sepultura, Max e Iggor Cavalera, negaram permissão aos produtores de “Sepultura Endurance” para usar as músicas antigas do grupo no filme. O diretor Otávio Juliano disse à Folha de S. Paulo que ele não poderia nem usar as primeiras músicas do Sepultura sendo tocadas pela atual versão da banda, que inclui o vocalista Derrick Green e o baterista Eloy Casagrande ao lado de dois integrantes da linha “clássica” da banda. Andreas Kisser e Paulo Xisto Pinto Jr. (baixo).
Juliano disse no ano passado que nada ficou fora dos limites durante a realização do documentário. “A banda me deu acesso completo, todas as portas estavam abertas, nunca me pediram para sair“, explicou ele. Ele passou a descrever o filme como “um testemunho da resistência necessária para fazer um documentário por quase sete anos“, destacando que “800 horas de filmagens” foram gravadas para o filme.
O Sepultura continua em turnê promovendo o seu mais recente álbum, “Machine Messiah“, lançado em janeiro de 2017 pela Nuclear Blast.
Fonte: Blabbermouth