Sepultura: banda segue trabalhando para lançar seu documentário em mídia física

O guitarrista do SEPULTURA, Andreas Kisser falou à revista alemã Moshpit Passion sobre a situação do documentário oficial da banda, chamado “Sepultura Endurance”. O filme, que teve a sua estreia mundial em Maio de 2017, no teatro Regent, Los Angeles, mostra a jornada do início da banda no cenário internacional, durante os anos 80, dando uma visão detalhada de como a banda continua a prosperar em um cenário de constante mudança no Metal. Repleto de imagens raras de arquivo e apresentando entrevistas de lendas como Lars Ulrich (METALLICA), Scott Ian (ANTHRAX) e jovens artistas influenciados pelo SEPULTURA como Corey Taylor (SLIPKNOT), “Sepultura Endurance” é o documento definitivo dos mitos, lutas e coração da banda.

“O filme saiu no ano passado no Brasil, em muitos cinemas”, disse Andreas. “Tivemos o Sepultura Day, no dia 14 de junho de 2117, se não me engano – e o filme foi lançado em diversos cinemas pelo Brasil, o que era algo impensável para um documentário de Heavy Metal, ter a oportunidade de levar o filme, mas ainda assim era muito limitado. Ficou no cinema por algumas semanas e depois fez parte de muitos festivais de cinema ao redor do mundo – na Europa, Ásia e América do Norte. E agora no Brasil, desde o dia 13 de julho está disponível nas plataformas, como o iTunes, entre outras, e estamos trabalhando para ter esse formato na Europa e nos EUA – talvez Netflix. Ainda estamos discutindo sobre isso. E o próximo passo, é claro, será colocá-lo em um formato físico, então quem não teve a chance de ver, de assistir nestas oportunidades, poderá comprar”, continuou o guitarrista.

Perguntado se houve alguma conversa sobre lançar “Sepultura Endurance” acompanhado de um disco bônus com cenas de show do SEPULTURA, Andreas disse: “Sim, nós temos um show que foi gravado em São Paulo, no ano de 2015, onde comemoramos o 30º aniversário do SEPULTURA. Nós tocamos todas as fases da banda, músicas de todos os álbuns, foi um show bem completo, historicamente falando. É uma possibilidade, porque foi gravado profissionalmente e muitas partes do show são parte do documentário também. Sim, nós temos planos de lançar todo esse material junto, mas ainda sem nenhuma data específica. Nós ainda temos que ver como vamos lidar com as plataformas, e então quando estivermos prontos, verificaremos a melhor data”, completou Andreas.

Os irmãos Max e Iggor Cavalera, ex-membros da banda, negaram permissão aos produtores de “Sepultura Endurance” para que fossem utilizadas músicas antigas da banda no documentário. O diretor Otávio Juliano disse ao jornal “Folha de São Paulo” que não poderia sequer usar as músicas antigas da banda tocadas pela atual formação (que além de Andreas Kisser, conta com o baixista Paulo Xisto, o vocalista Derrick Green e o baterista Eloy Casagrande).

Juliano ainda disse que nada ficou de fora dos limites durante a realização do documentário: “A banda me deu acesso completo, todas as portas estavam abertas, nunca me pediram que saísse”, explicou o diretor. Ele passou a descrever o filme como “um testemunho da resistência necessária para fazer um documentário por quase sete anos”, destacando que “800 horas de filmagens” foram capítuladas para o material.

Ainda na entrevista ao Moshpit Passion, Andreas conta algumas histórias como a da tour com o SODOM em 1989, a oportunidade em que ele substituiu Scott Ian no ANTHRAX em 2011, a tour do SEPULTURA com o PANTERA em 1994 e a possibilidade que ele teve de tocar com o METALLICA quando James Hetfield ficou impossibilitado de tocar, devido a um acidente em seu braço, num show.

Você confere abaixo o vídeo com as declarações de Andreas ao Moshpit Passion.

O SEPULTURA continua a turnê de divulgação de “Machine Messiah”, lançado em janeiro de 2017 via Nuclear Blast.

Fonte: Blabbermouth

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