Andreas Kisser (guitarras) descartou novamente a possibilidade de uma reunião da formação clássica do SEPULTURA, afirmando que ele não está interessado em tentar “recriar algo que não existe mais”.
Em uma entrevista recente para o festival Resurrection Fest TV, da Espanha, Andreas Kisser (guitarras) foi questionado sobre a possibilidade de fazer apresentações com a formação clássica do SEPULTURA. Andreas respondeu, “Por quê?” Depois que o entrevistador respondeu com um “Por que não?”, O guitarrista continuou: “Porque não há significado em nada, é só tentar recriar um passado que não existe mais. Estamos em 2017. Não há motivos para fazer aquilo de novo.
“Há muito tempo”, disse ele. “Quero dizer, ainda há pessoas que estão caindo na real e estão realmente sabendo e sentindo onde estamos. Estamos em 2017, desfrutando de um grande impulso. Temos um excelente álbum. Tocamos qualquer música SEPULTURA de qualquer época de qualquer formação. E é natural que as pessoas tentem recriar algo que não existe mais, mas, para mim, é um pouco melancólico e estúpido “.
Kisser acrescentou: “Há tantas reuniões que foram falsas – muito falsas e muito … Não sei … mal sucedidas. Pelo menos para mim, não vejo nenhum sentido em uma reunião. Eu respeito tanto o meu passado. É uma bela história, é uma bela história, cheia de altos e baixos e tudo mais. Mas aqui estamos – por causa dos altos e baixos, e por causa das mudanças, é que estamos aqui. E é isso. Mova-se
“É algo que acontece no rock and roll com muita frequência. Quantas bandas ainda têm a mesma formação hoje? Algumas – muito poucas”.
Saiba mais:
A formação clássica da SEPULTURA foi desfeita em 1996 com a saída do líder e um dos fundadores, Max Cavalera, depois que o resto da banda demitiu sua esposa, Gloria, como gerente do grupo. Seu irmão, o baterista Igor Cavalera, permaneceu na banda por mais dez anos antes de sair do SEPULTURA e retornar a parceria com seu irmão, formando o CAVALERA CONSPIRACY.
Embora a SEPULTURA tenha mantido uma base de fãs fortes em todas as partes do mundo ao longo de seus 30 anos de historia, os álbuns da fase “Max”, foram os mais bem sucedidos comercialmente, entre eles se destacam os álbuns Roots (1996) e Chaos A.D (1993). Ambos receberam disco de ouro nos EUA, vendendo mais de 500 mil copias.
A atual formação do SEPULTURA – com o baixista Paulo Xisto Pinto Jr. ao lado de Derrick Green nos vocais e Eloy Casagrande na bateria – lançou seu novo álbum de estúdio, “Machine Messiah”, em janeiro, via Nuclear Blast.