O guitarrista do SCORPIONS, Rudolf Schenker, disse ao Digital Journal que a banda está aberta à ideia de fazer um novo álbum de estúdio como continuação do “Return to Forever” de 2015. “Ainda estamos esperando por um momento de inspiração para fazer outro álbum, como o JUDAS PRIEST e o METALLICA fizeram”, disse ele. “Você tem que esperar até a hora certa.”
Schenker também falou sobre o impacto da tecnologia no negócio da música, dizendo: “Você não pode parar a evolução. É uma parte do nosso tempo digital. Digital tem um lado positivo e um negativo para isso. Música-sábio, eu ainda gosto de ouvir analógico, porque é um alimento para o coração. Com o Spotify e todos esses novos serviços de streaming que oferecem, a música parece mudada, e as gravadoras não têm mais tanto poder”.
Rudolf comparou o ressurgimento do vinil ao crescimento do negócio da música ao vivo. “Essa é a mesma situação com performances ao vivo e festivais que estão completamente esgotados”, disse ele. “As pessoas que vão a festivais na Europa estão recebendo música de verdade, não música digital, e estão fazendo com que as pessoas ouçam juntas. É como a antiga geração de Woodstock, e voltam de novo, de diferentes maneiras e em diferentes cidades, é fantástico”.
“Se você colocar um álbum analógico, seu coração também está ouvindo, e não apenas seu estômago”, disse Schenker. “Esse é o grande ponto sobre o analógico. Eu prefiro a escuta analógica em comparação com a escuta digital.”
O SCORPIONS está realizando vários shows americanos com o QUEENSRŸCHE em agosto e setembro. Eles marcam os primeiros shows americanos do grupo desde que a banda cancelou os cinco últimos shows da turnê do outono de 2017 devido à “laringite severa” do cantor Klaus Meine.
A banda também está atualmente promovendo “Born To Touch Your Feelings – Best Of Rock Ballads”, uma antologia essencial das gravações novas e clássicas da sua carreira, que foi lançada em novembro passado pela Legacy Recordings, uma divisão da Sony Music Entertainment.
“Return To Forever” é parcialmente composta por músicas que a banda teve no cofre, dos anos 80.
