O Satyricon fez sua turnê de despedida dos Estados Unidos em maio, mas eles não estão se separando. Eles estão muito cansados de tentar ir para a América. A última turnê americana do Satyricon antes disso foi em 2010 e a banda disse que ir para os shows no país tem sido “um capítulo difícil na história do Satyricon“.
Agora, em uma entrevista com Hayley Leggs, o baterista Kjetil-Vidar “Frost” Haraldstad vai mais a fundo sobre o motivo pelo qual a turnê pelos EUA é uma dor de cabeça. Frost diz que é muito trabalho tentar ir aos EUA e a possibilidade de tudo cair no último minuto é muito alta para valer a pena.
“Não vamos ter mais turnês comuns de clubes acontecendo. É ridículo o volume de trabalho burocrático envolvido. O que você tem que documentar como uma banda europeia indo para os Estados Unidos agora é além do racional. Parece que as autoridades americanas tentam impedir as bandas europeias de ir para os EUA. É como eles dizem, ‘contrate músicos americanos. Ter o vocalista e contratar o resto da banda.’ É simplesmente estranho. Não consigo encontrar uma palavra melhor para isso, e ninguém com quem tenho conversado – até os próprios americanos – entende o processo muito, muito problemático. Você tem que trabalhar durante um ano inteiro para planejar uma turnê de quatro semanas, e você nem sabe se pode realmente fazer isso e fazer a papelada a tempo, etc. etc. Então, é bem divertido sair da turnê.”
Frost diz que as multidões nos EUA foram ótimas e ele gosta de tocar nas grandes cidades. Então não é como se eles não quisessem fazer uma turnê no país, ter muito trabalho e não fazer a turnê ser divertida.
