Isto não é Metal, não é Punk, como eu disse na matéria sobre o Grindcore, mas agora vamos falar sobre o Goregrind. Mas tem diferença? Sim. A partir do Death Metal, Hardcore e Punk, surgiu o Grindcore (falamos sobre este gênero na edição número 8 do quadro Roadie Metal Na Fronteira do Desconhecido). E a partir do Grindcore, surgiu o Goregrind. Continue lendo para entender melhor.
Histórico
A origem do gênero, pode ser creditado a banda Carcass, principalmente no disco “Reek Of Putrefaction”, com imagens médicas e uma temática “Gore”, que na época, foi diferente das bandas de Grindcore. O gore, além do estilo musical, é um gênero cinematográfico explícito, sangrento e violento.
Características
Som: Geralmente mais rápido que o Grindcore, bateria ultra-veloz, efeitos sonoros e sintetizadores. Vocais também com bastante efeitos, guturais graves e as vezes “pig squeal”, que é um tipo de vocal.
Letras: São relacionadas a temática gore (cadáveres, zumbis, horror extremo, violência, complicações cirúrgicas, doenças, etc) e não assuntos sociopolíticos como o Grindcore. Esta característica é uma principais para diferenciar o Grindcore do Goregrind. Nesta temática lírica, Carcass e Cannibal Corpse (principalmente com as letras de Chris Barnes) foram as pioneiras.
Cenário brasileiro do estilo
Empty Grave, Insepsy, Lymphatic Phlegm, Flesh Grinder, Terrorgasmo, Harmony Fault, etc.
Recomendação de álbuns
Haemorrhage – Todos os álbuns
Carcass – Reek Of Putrefaction (1988)
Exhumed – Todos os álbuns
Cannibal Corpse – Eaten Back to Life (1990), Butchered at Birth (1991), Tomb of the Multilated (1992) e The Bleeding (1994)
Flesh Incineration – Nescient Atrophy (2014)
Dead Infection – A Chapter of Accidents (1995)
Impetigo – Horror Of The Zombies (1992)
Devourment – Todos os álbuns