Formada um pouco antes da pandemia da Covid-19 estourar no mundo, a The Limit é a nova banda que junta três grandes veteranos do Rock, sendo eles o vocalista Bobby Liebling (Pentagram), o guitarrista Sonny Vincent, e o baixista Jimmy Recca (ex-The Stooges).
Após gravarem o álbum de estreia em Portugal, nesta sexta-feira (09/04), o debut “Caveman Logic” já está disponível para audição em todas as plataformas digitais, através da The Svart Records. Além disso, o mesmo pode ser adquirido na sua forma física na Amazon e na Svart.
Para falar dessa nova empreitada, o vocalista Bobby Liebling e o guitarrista Sonny Vincent deram uma entrevista exclusiva para a Roadie Metal, que pode ser conferida a partir de agora.
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Roadie Metal: O que podemos esperar desse novo projeto?
Bobby: Musicalmente com muita atitude!
Sonny: É uma grande história, acabamos de fazer outra entrevista, foi bem legal, e focamos nos detalhes técnicos. Mas é uma grande história que foi gravar esse álbum. No início, a música veio magicamente, não perdemos tanto tempo fazendo planos. Eu e o Bobby tínhamos conversado e sabíamos que se juntássemos um grupo de pessoas conseguiríamos fazer algo ótimo, mas não fizemos um plano de como fazer. A parte musical deu tudo certo, apenas fizemos o que a gente faz, pois a gente faz isso a nossa vida toda. Mas ir para Portugal para fazer o álbum, e toda a viagem, foi muito difícil porque não nos conhecíamos. Os Beatles se conheciam desde crianças, viviam na mesma cidade, tinham as mesmas piadas…
Bobby: Não tínhamos essa relação, a gente mora em locais diferentes, nunca tínhamos nos conhecido. Conheci Sonny pela primeira vez na noite antes de ir para Portugal. As faixas básicas do álbum já estavam prontas, e todas as músicas ficaram prontas em 24 ou 48 horas.
Sonny: Foi difícil de muitas maneiras de início, demos nosso jeito de nos conectar. Mas falar no telefone foi uma coisa, mas quando nos juntamos, eu e Bobby vivemos toda a vida sendo os caras que davam as coordenadas, eu fiquei solo há muito tempo, e eu sei o que quero, e Bobby também. E quando nos juntamos no estúdio, a gente precisou aprender que nem sempre vai ser do nosso jeito. Tivemos alguns desentendimentos, mas no fim, quando entramos no estúdio, ficou do jeito que falamos no telefone, como tínhamos planejado trabalhar juntos. E realmente trabalhamos juntos. Foi uma questão de confiança, muito não confiam no outro porque acham que os outros vão estragar tudo. Tivemos que aprender a confiar um no outro, e assim que aconteceu de nos tornarmos um time.
Bobby: Foi bem “dar e receber”.
Sonny: Mas a jornada lá, foi tudo bem bagunçado, porque não tínhamos ajudantes, não tínhamos roadies, o que é normal, não precisamos disso, mas o problema é que tudo foi caótico e a logística foi louca.
Bobby: Toda a jornada foi bem caótica, tinha coisa que eram para seguir uma linha, e não seguiram. Foi basicamente “o que tiver que dar errado, dará”, não sei se já ouviu essa frase. Foi meio o que aconteceu. Tivemos uma espera de 15 horas em Londres, éramos para ir em uma ilha paradisíaca em Portugal, mas depois descobrimos que teríamos mais algumas horas de viagem para chegar lá, uma viagem de barco de 3 horas, e não havia nada preparado lá, e fomos para um hotel, que em vez de ser três quartos acabou sendo um apartamento com apenas dois quartos em vez de três.
Roadie Metal: Se no caso vocês não se conheciam antes de iniciar as gravações, como surgiu a iniciativa de se juntar e formar uma banda nova?
Sonny: Foi nossa ideia, mas fomos apresentados por um amigo em comum, era um cara que Bobby conhece há anos. Eu não o conhecia, mas precisava alguém que dirigisse o ônibus nas minhas turnês, e ele fez isso para mim algumas vezes e nos tornamos próximos. O ensinei a trabalhar na estrada, e ele gostou do jeito que o tratei porque o tratei como uma pessoa normal.
Bobby: Ele foi o ponto em comum para me apresentar as músicas de Sonny, Jimmy [Recca] já tocou algumas vezes comigo, ele também conhecia esse cara, assim como eu também viveu no apartamento dele por um tempo, e o cara achou uma boa ideia apresentar nós três porque fazemos música por muito tempo e talvez teríamos ótimas ideias juntos.
Sonny: A gente foi apresentado, e falamos no telefone, e depois de toda essa conversa decidimos nos juntar e fazer um álbum. Aconteceu bem organicamente, a gente falou e discutiu que tipo de música a gente gosta, fizemos piadas, e tudo. E nós dois conhecíamos Jimmy por conta do The Stooges, ele também tocou no The New Order, mas além disso não o conhecíamos bastante, porque não ouvimos se ele queria se envolver. Então perguntei se ele queria participar comigo e Bobby e ele disse “sim, vamos fazer isso!” Foi tudo feito passo a passo.
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Roadie Metal: Tendo em vista que Bobby vem do Doom e Sonny vem do Punk, como vocês juntaram as suas influências para fazer o som do The Limit?
Bobby: Não vejo isso de forma tão diferente quanto as pessoas rotulam, eu cresci nos anos 60, não haviam “Doom”, apenas bandas de garagem. O que eles chamam de “Garage Rock” era um tipo de atitude, e isso é tudo que eu ouvia enquanto eu crescia. E quando as pessoas tentam me rotular de “Doom”, acho que há um sentimento desesperado para a música que se aproxima, mas não é “Doom”, onde tudo é orientado pela morte. Eu simplesmente toco música pesada, porque eu sou um louco do volume, gosto de música bem alto, e gosto de música com uma grande atitude. No palco sempre me visto do jeito que as pessoas chamam de “Glam”, com maquiagem e salto alto. Mas não acho que há divisão entre o que eu faço como influência – como as pessoas chamam de “Doom” e “Punk” – não é tão separado da forma que eu cresci na música e da forma que iniciei a minha carreira musical.
Sonny: Quando falei com Bobby na primeira vez eu vi alguns clipes, e pensei “pai do Doom”, e achei que fosse o que ele queria fazer. Eu tinha um monte de músicas, tinha os acordes básicos, os riffs, algumas demos comigo, mas sem vocal ainda, o que achei legal porque Bobby poderia fazer, mas considerando era do que eles chamam de “Doom”, mandei as músicas para Hugo em Portugal e pedi “Hugo, leve essas músicas para o estúdio e desacelera elas, deixe-as na área do ‘Doom’”, e ele fez isso, e quando falei com Bobby ele disse “eu não quero fazer isso Sonny, meu álbum favorito é o ‘Raw Power’ do The Stooges, quero fazer um álbum onde estou cantando e está rolando uma porra de uma atitude”, e eu disse “ok”. Então mandei as músicas para Bobby, mandei para Jimmy, e Jimmy estava as praticando no baixo todos os dias. Se você ouvir os primórdios do Pentagram soa como Hard Rock.. Tem um pouco da própria identidade, mas tem essa direção.
Bobby: As bandas de Rock tinham mais identidade do que hoje em dia. Eu não gosto de muitas bandas de Doom, na verdade.
Sonny: Mas houve um pouco de misturar as coisas de onde a gente veio, mas não planejamos isso, apenas sabíamos que iriamos nos juntar, todos sabíamos as músicas, poderíamos ajusta-las e fazer o que fazemos, e juntar tudo em um resultado interessante.
Roadie Metal: Como está sendo lançar esse novo trabalho durante a pandemia?
Sonny: Nós gravamos antes da pandemia, fomos a Portugal, Hugo montou o estúdio e gravamos 90% do trabalho. Quando voltamos aos Estados Unidos eu decidi voltar para Portugal para adicionar algumas partes das minhas partes de guitarra, comprei minha passagem para Portugal, e foi quando a pandemia estourou. Meu voo foi cancelado, não pude ir para Portugal, mas por sorte tínhamos um ótimo engenheiro, Paulo Vieira. Eu pude conseguir amigos meus para fazer partes das guitarras, conseguimos Fabian Dee Dammers para tocar guitarra, conseguimos Paul Simmons para tocar também, então fizemos um pouco de mágica com eles, mas tivemos que fazer tudo remotamente, porque a mixagem foi bem difícil.
Bobby: Nunca tinha feito nada do tipo antes.
Sonny: Eu já tinha feito um pouco antes, mas demorou tanto para deixar tudo certo, Paulo fazia uma mix e mandava para mim, e eu respondia “Paulo, pode deixar a caixa da bateria mais alta?”, então ele mandava de volta e estava alta demais, então eu disse “você consegue por um meio-termo?”, então ele pôs outros equalizadores que deixou o som completamente diferente. Levou muito tempo para ficar pronto, quando você está sentado do lado dele a coisa fica pronta de forma mais rápida. Precisamos ser focados e ser pacientes, além de ter muita diplomacia, porque são palavras digitadas, a pessoa não está olhando na sua cara quando você fala.
Bobby: Não tem sentimentos, são apenas palavras.
Sonny: Você tem que digitar “ei cara, sei que é um saco, mas você pode abaixar um pouco a caixa da bateria?”. E assim que a primeira rodada da mixagem termina, então mando para o Bobby, e faço minhas anotações. E as anotações de Bobby são idênticas as minhas, então não tivemos problemas nessa parte, porque nós dois concordamos em como mixar o som.
Roadie Metal: Com a impossibilidade de realizar shows, quais são os planos para divulgar o novo álbum?
Sonny: Tivemos sorte porque assinamos com uma ótima gravadora, e o pessoal dessa gravadora tem um monte de bandas com elas, eles contratam vários publicitários ao redor do mundo, a gente faz entrevistas para falar do álbum, e eles tiveram uma campanha muito legal depois que lançamos um clipe da música “Black Sea”, as pessoas puderam ouvir essa música, e então alguns meses depois lançamos o segundo clipe da música “Kitty Gone”, e com isso as pessoas puderam ter mais perspectiva de como o álbum vai soar. E essa semana lançaremos o terceiro vídeo, que será da música “Death of My Soul” (N.R: A entrevista foi realizada no dia 24 de março e o vídeo em questão já está disponível no canal da The Svart Records), e foi uma promoção lenta e esperta. Estamos trabalhando com uma ótima empresa e que tivemos uma ótima relação, são ótimas pessoas, e há muitas pessoas na indústria musical são gananciosas, falam um monte de merdas, trabalhei com pessoas que achei que eram amigas em gravadoras menores, até que eles começaram a vender um monte de cópias e não te falam quantas cópias venderam, alegam não terem vendido muito e você descobre que eles fizeram 100 mil dólares com o seu álbum e você não recebeu nada. Estamos felizes de trabalhar com uma gravadora honesta e dedicada agora.
Bobby: Até agora eles têm sido bastante interessados e temos esperanças que as coisas vão se manter desta forma, podemos fazer as coisas especificas, e nós temos muitas contribuições nisso, muitas contribuições artísticas, eles deixam a gente expressar nossas ideias, não é a empresa que controla tudo.
Roadie Metal: Como tem sido a recepção dos singles já lançados?
Sonny: Foi muito bom. Se não me engano, o primeiro single teve 60 mil visualizações, e imagino que depois que o álbum for lançado chegará em 100 mil visualizações. E se esse tanto de pessoas viu e gostaram, significa bastante, além dos comentários das pessoas elogiando.
Bobby: Nos comentários do Youtube teve muitos elogios, muitas pessoas estão interessadas. Eu mesmo acho que tiramos algo mágico disso.
Roadie Metal: Fazer algum show online seria uma opção?
Sonny: Não planejamos isso, porque apenas planejamos nos juntar e fazer um álbum, então no estúdio ouvimos a mixagem e pensamos “vai ser legal tocar essas músicas em frente de uma plateia”, então quando o álbum estava pronto pensamos “uau, será maravilhoso tocar isso em frente a uma plateia”. Então, como eu disse, esse é um projeto interessante que não dissemos “vamos fazer esse álbum, vamos fazer uma turnê”, apenas aconteceu um passo de cada vez. E nesse ponto, temos agências interessadas em agendar turnês com a gente, então veremos o que acontecerá com a pandemia, e que acordos podemos fazer em termos de agendamento de shows, então estamos interessados em fazer alguns shows, alguns festivais.
Bobby: Shows ao vivo, não acho que faríamos online.
Sonny: Apenas faríamos ao vivo, o que pode ser vários shows seguidos ou uma mini-turnê. Digamos que os shows explodissem nossas mentes e nos deixariam felizes que nem com o resultado do álbum, faríamos algumas turnês, tudo depende do que o futuro vai nos entregar.
Roadie Metal: Como está a vacinação onde vocês moram? Vocês já foram vacinados?
Sonny: Eu tomei a minha vacina, mas foi estranho, porque eu sou veterano, quando criança eu fui preso por portar drogas e acabei no exército por isso. A única coisa boa disso é que consegui alguns benefícios. Então pude ir ao Hospital dos Veteranos e consegui a minha dose, mas quando fui lá, antes da moça me aplicar a dose eu fiz uma piada dizendo “eu quero a vacina que foi feita por Bill Gates, a que ele fez junto com o governo chinês, e que você passa a ser controlado por um chip, porque cansei de correr a minha vida toda, e seria legal ter alguém na China controlando a minha vida”, eu fiz uma piada e elas riram, porque isso não existe, não acho que cientistas se juntaram e disseram “vejam, vamos foder todo mundo e transformar todo mundo em lagartos”, não, eles estudaram bastante e trabalharam 24 horas por dia, ficaram com olhos vermelhos, e trouxeram uma ótima vacina, a qual eu tomei.
Bobby: Era pra eu ter tomado a minha primeira dose ontem, mas foi adiado por uma semana eu não sei porque, e não há boas maneiras de entrar em contato com os locais que não seja online. Mas espero que isso nos traga de volta ao normal, ou algo próximo.
Roadie Metal: Aqui temos algumas pessoas que acham que a vacina vai nos transformar em jacarés (risos).
Sonny: É, há muitas paranoias a respeito. Quando eu era criança era lei que você tinha que toma a vacina contra a Polio, e ninguém questionou. E se você ver a população do mundo, se alguém tomar suco de laranja, terão algumas que vão tomar e cair mortas, tenho certeza que quando deram as vacinas da Polio, algumas crianças infelizes ficaram doentes ou paralisadas, mas falando no geral, as pessoas que tomam essas vacinas vão ficar bem, e essas paranoias andam pelo mundo. Eu não acredito que cientistas conspiraram com Bill Gates e com a China para fazer uma vacina fodida que nos transforma em amebas e jacarés, eu simplesmente não acredito nisso, e meus amigos que acreditam nessa merda são velhos, loucos, ou só jovens e loucos.
Roadie Metal: Há chances de vocês trazerem o The Limit para o Brasil?
Bobby: Acho que as chances de ir ao Brasil são as mesmas chances de ir para qualquer lugar do mundo agora, não são chances melhores ou piores. Se os países permitirem as bandas tocarem, se a situação melhorar e a pandemia for embora, aí veremos o que será possível fazer.
Roadie Metal: Essa próxima pergunta é mais específica para você, Bobby. Em 2020 quase o Pentagram veio se apresentar no Brasil, mas o Covid apareceu e acabou estragando tudo. Ainda há alguma chance desse show acontecer?
Bobby: Temos nossa primeira turnê da América do Sul reagendada agora para setembro, e sua dúvida é a mesma que a minha, tudo depende da situação das viagens pelo mundo. Deixaremos isso para as autoridades definirem. Mas sim, a turnê ainda está agendada para acontecer em setembro.
Roadie Metal: Como foi o processo de gravação dos vídeos lançados até agora?
Sonny: O que aconteceu é que fizemos alguns vídeos com as músicas, mas não ficou muito bom, apenas pegamos um monte de clipes e colocamos no vídeo, mas não foi tão artístico, e ficou frustrante, já que botamos tanto trabalho nisso e não ficamos felizes com isso. Queríamos manter a qualidade artística alta, sendo a produção alta ou baixa, tem que fazer com emoção. Tem um cara da Svart Records que fez o primeiro vídeo de forma simples, mas pôs um sentimento nele, e fiquei bem feliz com isso, ele usou bastante do que eu, Hugo e meu amigo Paul tínhamos feito e usou como base, então apenas editou de forma diferente com as suas coisas. O segundo vídeo “Kitty Gone” explodiu nossas mentes, porque achamos que era um assunto muito difícil de ilustrar, mas ele fez um ótimo trabalho.
Bobby: O segundo para mim tem um conceito, se você acompanhar o vídeo junto com as letras vai ver que a mesma é um enredo para o clipe.
Sonny: E a terceira música “Death Of My Soul” foi feito por um amigo meu no Canadá, e eu queria deixar algumas direções para ele, algumas pistas, mas as vezes quando você lida com alguém que já é talentoso e começa a ficar dando direções a ele, o cara pode perder o próprio direcionamento, então não disse nada ele, apenas pedi para ele ouvir a música, sacar o sentimento dela e fazer o vídeo, e ele fez. Ele foi para uma localização com um amigo dele que é ator, estava bem frio naquele dia, e o cara demonstrou um sentimento desesperado e solitário. A música “Death Of My Soul” é escrita de uma forma que a pessoa tem que renunciar para um futuro de desespero e solidão. Então vim com o conceito de antigas histórias de vampiros, não sou muito chegado em vampiros, mas sou chegado no sentimento de que esses vampiros vivem por milhares de anos e precisam repetir tudo que fazem, as vezes na história senti que havia solidão, não era apenas aquelas histórias baratas de vampiros, muitas mostram que o vampiro tem essa vida que nunca termina, ele nunca morre, e isso deve ser tedioso, pois o mundo muda de várias forma, tem guerras, tem pandemia, e ele sempre está lá e nunca morre. Então essa é uma imagem de solidão, sendo assim escrevi essa música, como se todos estivessem questionando a morte, mas a “morte da sua alma” é ainda mais intenso. Apenas quis capturar o sentimento da vida, onde você tem que lutar, tem que trabalhar, tem que agradar as pessoas, tem todas essas conquistas, as vezes parece que o mundo quer fazer você se sentir um perdedor, a não ser que você tenha essas coisas, e algumas pessoas se sentem assim. Então isso abraça esse sentimento, sua vida e sua alma está condenada para uma solidão escura e uma experiência desagradável. Então no vídeo o ator conseguiu capturar isso, ele utilizou visuais mais velhos, como se fosse um cara que que se resigna a ser a parecer uma pessoa diabólica, ele capturou bem esse sentimento vazio. Então essa é basicamente uma música de uma tragédia grega, e foi por isso que eu quis que Bobby a cantasse, porque eu tinha lançado a mesma antes como uma demo em uma edição especial, e sempre achei que a música merecia mais um teor dramático. Por isso mesmo já tendo lançada, eu quis refazê-la com Bobby, porque ele ia dar esse nível de desespero, o que ele fez e ficou mil vezes melhor.
Roadie Metal: Qual a mensagem que vocês deixam para os fãs brasileiros?
Sonny: Por mim, a mensagem é que a música pode ser uma libertação, você pode ouvir uma música e querer pular e gritar, ou pode ser algo como mencionei em “Death Of My Soul”. Então a minha mensagem é que curtam o álbum durante a quarentena. Não podemos fazer shows, mas vocês podem ouvir o álbum em casa, então podemos imaginar um dia no futuro com a gente se encontrando e tocando essas músicas para vocês ao vivo.
Bobby: Acho que as pessoas vão gostar do álbum, e espero que gostem realmente, espero que aninem todo mundo, que ouçam bastante, porque colocamos bastante sentimento nisso, e espero que agrade as pessoas como nos agradou.
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