Lá se vão mais de 30 anos de carreira, cinco álbuns de estúdio e a banda fluminense Taurus, uma das lendas vivas do Metal nacional, segue firme divulgando o seu novo trabalho ‘V’. Além disso, a banda também comemora o aniversário de 10 anos do álbum ‘Fissura’, que marcou o seu retorno as atividades, após inúmeros anos sem qualquer tipo de material inédito. Confiram:
Roadie Metal: Antes de abordar assuntos mais recentes, não posso deixar de lado os trabalhos dos anos 80. Começando por ‘Signo de Taurus’ (1986), como a banda, então com músicos bem jovens, lidou com todo aquele trabalho de composição, gravação e por fim, o lançamento, do que seria aclamado mais tarde como um dos clássicos do Metal de nosso país?
Otávio Augusto: Realmente, tudo muito novo. Tivemos que amadurecer muito rápido em relação a gravação nos estúdios e a tomada de decisões importantes para que conseguíssemos um bom trabalho. Tivemos apoio por parte de alguns profissionais e o Sergio (da Point Rock) foi incrível em confiar no nosso talento. Nossas composições foram de forma natural, afinal tínhamos tempo e mil ideias. Na linguagem de hoje, diria que o ‘Signo de Taurus’ é um álbum “raiz” (risos). Sabíamos que o ‘Signo’ teria uma boa aceitação, porque havia um bom público nos shows, já cantando e vibrando com nossa música.
Cláudio Bezz: Naquela época, tínhamos muita energia e vontade de sobra para mudarmos o mundo. Jovens, recém-saídos da adolescência, com as ideias fervilhando, e o Taurus foi uma válvula de escape para toda essa energia. As coisas tomaram forma quando percebemos que todos nós estávamos com a mesma atitude idealista, voltados inicialmente para a composição de uma música, depois duas, três, uma demo tape, um show, e aí veio o ‘Signo de Taurus’. Ninguém tinha muita noção sobre os resultados daquilo, mas tínhamos o principal que era acreditarmos em nós mesmos e fazermos tudo da melhor maneira possível. Mais tarde, mais velho, entendi que era essa a diferença. Fazer tudo de acordo com as nossas crenças, pautando sempre não só pelo resultado, mas pelos caminhos que levaram a ele, não importando aonde isso nos leve.
Roadie Metal: ‘Trapped in Lies’ saiu em 1988, apresentando algumas mudanças, como letras cantadas em inglês, a saída do vocalista Otávio Augusto e a entrada de Jeziel de Oliveira (vocal e guitarra), bem como da sonoridade, que ficou mais Heavy/Thrash. A evolução é algo natural em nossas vidas, mas o quê – especificamente – motivou cada uma dessas mudanças?
Cláudio: É importante frisar que as músicas do primeiro disco, foram compostas durante toda nossa fase de amadurecimento como banda, instrumentistas, compositores, até na conquista do amadurecimento da amizade inicial. Tudo isso está representado nas músicas do álbum de estréia. Após o lançamento dele, Otávio saiu da banda e a chegada do Jeziel foi uma complementação a todas essas mudanças. Letras mais maduras; arranjos mais sofisticados (veja a instrumental “Ária”, por exemplo). A cena metálica já havia mudado, e nós aprendemos muito durante os shows de lançamento do ‘Signo’. Já vivíamos sob outra perspectiva aqui no Brasil e a vontade de mostrarmos nossa música para outros países era enorme – comum à todas as bandas da época – , por isso adotamos o inglês hegemônico da cena Rock mundial.
Roadie Metal: ‘Pornography’ não demorou a sair e apesar do estilo ter sido o mesmo, notou-se que a banda buscou se aperfeiçoar para não repetir a fórmula, resultando em músicas mais diretas e um pouco mais trabalhadas. Mas a questão é: por que a banda não fez outros lançamentos em seguida e, tempos depois, encerrou as atividades?
Cláudio: 1989 foi um período inicial de uma crise econômica e política que o país passou nos anos seguintes e, ao que parece, nunca saiu. Naquela época, faltava até vinil para a prensagem dos discos, os espaços de shows diminuíram bastante e em 1991/92 resolvemos dar uma pausa, não um término. Cada um foi viver sua vida, mas sempre muito próximos uns dos outros. O ‘Pornography’ é um disco em que nos reaproximamos do som mais cru, mais direto, até por nossas amizades com a galera de bandas Punk e Hardcore (Cólera, Tubarões Voadores, Ratos) e que influenciaram, de certa maneira, essa atitude musical. Foi um disco evolutivo, inclusive no seu alcance, pois foi distribuído pela Polygram, uma major internacional. Chegou realmente a muitos lugares, mas infelizmente ficou marcado como o último dessa fase.
Roadie Metal: Foram aproximadamente 20 anos sem músicas inéditas, lançadas. Nesse período, ocorreram encontros musicais entre os membros da banda? Ou o nome Taurus ficou literalmente adormecido?
Cláudio: 1992 até 2007, ou seja, 15 anos com o Taurus adormecido. Em 2006/07 resolvemos nos encontrar para tocar novamente, mas porque descobrimos no antigo Orkut uma página do Taurus feita por fãs, o que nos deixou muito felizes. Resolvemos dar de presente um show fechado para alguns desses fãs em um pequeno teatro em Niterói/RJ. Como o Jean já havia se mudado para SP, resolvemos buscar um substituto, e o nosso amigo Beto de Gásperis chegou, dando vida nova à banda. Duas semanas depois abrimos o show do Testament no antigo Canecão – casa de shows histórica do Rio -. que sempre foi um sonho fazer um show lá. Não teve jeito… Voltamos. De lá até o ‘Fissura’ foram muitos shows, a volta do Otávio nos vocais e a cada ensaio novas ideias composicionais.
Roadie Metal: Tomando uma pequena liberdade pessoal, conheci a banda em 2008, com o ‘Trapped in Lies’, e logo em seguida os demais. Mas, confesso que ao saber do retorno da banda e do lançamento de ‘Fissura’, a satisfação não poderia ter sido diferente. Como então foi o retorno do Taurus ao estúdio de gravação após tantos anos? E como se deu essa volta às atividades em si, antes do lançamento?
Otávio: Infelizmente, devido a problemas profissionais, não pude retornar ao Taurus no show do Canecão com o Testament. Meu retorno aos palcos foi no Blackmore em SP, a casa estava lotada e fiquei emocionando vendo todos cantando as músicas do nosso debut. Ali percebi a importância e a força desse álbum. Depois desci para conversar com o pessoal e reparei em pais com seus filhos curtindo nossa música e nos dando tanto apoio, que acredito ser o motivo mais forte porque estamos até hoje nessa estrada. Foram vários shows e festivais em diversas cidades. Assim, chegou o momento em que sentimos a necessidade e a vontade de compor e lançar um novo trabalho. O ‘Fissura’ refletiu o nosso momento, uma pegada bem dos anos 80, mas bem agressivo e com temas atuais. Trouxe um vocal forte que ajudou no clima desse trabalho. Nesse relançamento do ‘Fissura’ (Dies Irae, 2020), espero que muitos aproveitem para conhecê-lo.
Cláudio: Nenhum disco acontece do nada. Trabalhamos duro para a pré-produção, gravação e pós-produção, em que tive o prazer de assumir as rédeas da produção do disco inteiro. A intenção foi trazer uma sonoridade que, em 2010, representasse o Taurus oitentista, sem perder suas raízes, mas apontando para o futuro.
Roadie Metal: ‘Fissura’ completou 10 anos do seu lançamento, agora em 2020. Além de apresentar uma sonoridade mais agressiva e pesada, contou novamente com composições em português e marcou o retorno do vocalista Otávio Augusto. Apesar de ter contado também com a presença de Jeziel, desta vez no baixo, por que o baixista Jean não participou do retorno?
Cláudio: O Jean já não queria mais participar como músico, mas sempre estivemos próximos, como amigos e parceiros. O Beto, nosso baixista, participou de todas as composições, inclusive como letrista na maioria das faixas. Gravou todas as músicas, com exceção da música título, “Fissura”, em que o Jeziel assumiu o baixo após a ida do Beto em definitivo para os EUA. A volta do Otávio e a opção pelo português somou bastante na identificação do disco com os nossos fãs. Para os shows de lançamento do ‘Fissura’, o Felipe Melo assumiu o baixo desde a saída do Jeziel, e foi uma aquisição superimportante, pois encontramos um irmão fraterno, e conseguiu fortalecer a nossa perspectiva futura de uma consistência musical, aliada a criatividade e convivência maravilhosa. Felipe é um músico sensacional.
Roadie Metal: O álbum foi lançado também na Europa, pela Metal Soldiers Records, e na América do Norte (American Line Productions). Como foi a receptividade no mercado estrangeiro?
Cláudio: Como todo trabalho, a divulgação é essencial. Lançar os discos nessas duas pontas importantes (EUA e Europa) faziam parte das nossas estratégias para levar o disco o mais longe possível. Essa iniciativa rendeu boas críticas no exterior, mas o caminho é muito difícil se não acontecerem os shows, o que infelizmente acabou não ocorrendo. Vários contatos foram feitos, mas as dificuldades logísticas e financeiras não ajudaram. Seria fácil ir até lá, tocar em lugares sem estrutura, mas não somos mais garotos e todas os nossos esforços estão em fazer shows com qualidade, não em quantidade.
Roadie Metal: Geralmente, datas especiais requerem uma comemoração, e esta aconteceu na forma do DVD ’30 Anos Ao Vivo’, lançado em 2016. Qual foi o sentimento de poderem ter tido uma experiência (na época, inédita) como essa?
Otávio: Esse DVD foi muito importante para nossa história, um registro da nossa trajetória no Metal brasileiro. Afinal, foram 30 anos de dedicação através de álbuns, shows e eventos. Esperamos fazer outros!
Cláudio: Sim, o DVD de 30 anos foi um presente que demos a nós mesmos e ao público. A gravação aconteceu durante o festival ‘Super Peso Brasil’, em São Paulo, e foi uma noite super especial para as bandas envolvidas, todas representantes de um período super criativo e importante para todos nós. Estávamos em ótima forma e o show foi marcante, tanto que resolvemos lançar o projeto Taurus 30 anos. Foi nossa primeira experiência em um DVD ao vivo e foi especial.
Roadie Metal: Chegando neste complicado ano de 2020, em janeiro foi lançado o álbum ‘V’, pela Dies Irae Records, com oito faixas e que vem chamando bastante a atenção desde a liberação do lyric vídeo “Nove Vidas”. Mas, por que esse quinto álbum levou tanto tempo para ser lançado? Vocês apenas deram tempo ao tempo, ou o lançamento do DVD contribuiu para um provável adiamento?
Otávio: Acredito que a demora foi por motivos diferentes de cada um. Falta de tempo, dificuldade em nos encontrar e estímulo. Até que chegou o momento, vamos compor novas músicas e começaram a surgir as ideias. O tempo nós arrumávamos, os encontros se tornaram mais frequentes, e o momento político-social nos trouxe bons temas para as letras. Assim, tudo saiu como o desejado.
Cláudio: Mesmo com um intervalo de dez anos entre o ‘Fissura’ e o ‘V’, o Taurus sempre esteve em atividade ininterrupta. Shows por todo Brasil, gravações (participamos de vários CDs tributo), composições e pré-produções, que amadureceram o perfil das músicas do ‘V’. Todas as fases foram muito importantes. Em 2016 lançamos o DVD, e passamos muito tempo fazendo os shows de lançamento dele. Então, nunca paramos. Não somos uma banda de mil shows por ano, por isso a sensação de uma parada. Acho que os próximos discos serão produzidos em um período menor de tempo, pois encontramos uma maneira de produção própria, desde o estúdio, mixagem e pós-produção que nos deixou muito satisfeitos e otimizou muito o trabalho. Encontramos na Dies Irae uma parceira e esperamos que isso possa durar bastante.
Roadie Metal: Além da formação estabilizada com os músicos Otávio (vocal), Cláudio Bezz (guitarras), Felipe Melo (baixo) e Sérgio Bezz (bateria), o trabalho também tem a participação especial de Alex Camargo (vocal e baixo, Krisiun), Luiz Carlos Louzada (vocal, Vulcano) e Beto de Gásperis (baixo, ex-Taurus). Como surgiu o convite a cada um deles, bem como a efetivação do Felipe Melo na banda?
Otávio: Felipe surgiu naquele momento mais improvável. Jeziel tinha decidido sair da banda e nós já havíamos combinado um ensaio. Ensaiamos no estúdio do Felipe e resolvemos ir, mesmo sem Jeziel. Na hora, chamamos Felipe para tocar conosco, e me lembro que ele estava de ressaca (risos), nunca tinha tocado baixo e muito menos Metal. O resultado está aí, pressão total e até apelidamos ele de “psicobaixo”. O baixo dele é cavernoso, forte, dá um peso fora de série na nossa música. Alex e Louzada são amigos, parceiros. Louzada já fez participação na música “Mundo em Alerta” em alguns shows em São Paulo. Com o Alex, nos encontramos em Manaus, tocamos com eles e além de toda a importância deles para o Metal, são profissionais que nos identificamos. Aliás, nos próximos trabalhos chamaremos outros convidados para participarem. Já o Beto nos ajudou muito quando retornamos aos palcos, além de amigo, também nos ajuda bastante nas composições.
Cláudio: Já falei sobre a chegada do Felipe, e até hoje ainda me impressiono com a pegada forte dele, mesmo que ele já participando do Taurus há dez anos. O Louzada é outro super músico e nos demos bem desde o primeiro encontro. É sócio do Taurus! (risos). A participação do Alex Camargo (Krisiun) foi uma super felicidade. Ele já havia feito um texto para o encarte do nosso DVD (‘Taurus 30 anos’), e estabelecemos uma amizade com ele. Fizemos um show juntos e o convite para a participação em alguma música era questão de tempo. “Existe um Lugar?” foi o primeiro single do nosso novo CD, que teve uma resposta ótima do público, e nas plataformas de streaming. O Beto é o nosso quinto elemento, sempre! A maioria das letras são dele, e a troca que estabelecemos durante o trabalho de produção (Califórnia-Rio) foi algo digno de nota. O ‘V’ tem a participação efetiva dele.
Roadie Metal: ‘V’ manteve o peso de ‘Fissura’, entretanto soa bastante atual e com mais diversidade entre as faixas. Comparando com os trabalhos anteriores, como vocês descreveriam todo o processo de criação, gravação, etc?
Otávio: Acredito em um amadurecimento nesse novo trabalho. O ‘Fissura’ era um retorno ao estúdio e composições, já o ‘V’ veio com mais perfeição nos arranjos, sonoridade mais atual e temas fortes. Essa diversidade do ‘V’, foi proposital, gostamos dessa variação de músicas rápidas e agressivas com outras mais pegadas e com peso. Acreditamos que isso deixa o álbum mais agradável, não fica parecendo tudo igual. Mas, todo o processo de criação e gravação foi parecido com o ‘Fissura’, pois fomos criando por partes, arquitetando com novas ideias e finalizando com as letras.
Cláudio: O ‘V’ teve alguns elementos na sua criação que gostaria de relatar. Durante todo o período entre o ‘Fissura’ e ele, nunca deixamos de compor, mesmo que pequenas partes, grooves, levadas, enfim, gravávamos tudo durante os ensaios que achássemos interessante. Esse processo deu origem a mais de vinte músicas, que filtramos na reta final do ‘V’. As 8 músicas do novo disco são um extrato mais significante de todo o trabalho que envolveu a sua feitura. Resolvi aplicar um processo de produção totalmente autossuficiente, já que tenho experiência em estúdio como instrumentista e técnico, em várias produções de vários estilos. Esse era o momento de utilizar toda minha expertise técnica de 30 anos. Foi uma aposta, mas como sempre fizemos, acreditamos no nosso potencial e o resultado está aí. É um disco afirmativo e consciente do momento em que vivemos. Pesado e profundo, mas esperançoso de dias melhores. É um trabalho conceitual, e a ordem das músicas (tracklist) conta essa história, a nossa história de luta contra os preconceitos, intolerâncias e radicalismos tão presentes. A contracapa do encarte afirma tudo isso.
Roadie Metal: Apesar de ‘V’ ser um daqueles trabalhos que deve ser escutado na íntegra, é impossível não destacar uma faixa ou outra. Mas, para a banda, existe alguma composição especial, a ser indicada para aqueles que ainda não ouviram o álbum, ou sequer a banda, em geral?
Otávio: Quando ouço ‘V’, tenho aquela sensação de curiosidade, de como será a próxima música. As diferenças nas composições tornam o álbum bem diversificado e qualificado. Mas, lógico que tenho minhas prediletas: “O Pior Pesadelo”, “Existe Um Lugar?” e “Mãos de Ferro”. Top demais. Fico imaginando a galera cantando junto no refrão “Mãos de ferro, mãos”. Vai ser loucura, pressão demais.
Cláudio: Todas têm um lugar especial para mim. Cada música tem um momento especial que traz uma sonoridade especial, um efeito extramusical. Sinos de Notredame, Amsterdam, poemas de Augusto dos Anjos, Castro Alves, e efeitos da prática eletroacústica (Música Concreta francesa) em que me especializei e me aprofundei em seus estudos. A Literatura também está muito presente em todas as músicas. O disco é um “todo inteiro”, que não consigo desmembrar. Gosto muito de todas as composições!
Roadie Metal: O encerramento com “Mutation” apresenta uma pegada mais “experimental” que as demais, inclusive com linhas de voz mais melodiosas. Novas influências tiveram um papel no som do Taurus ou os músicos apenas seguiram sua experiência musical?
Cláudio: ‘Mutation’ aponta para novas experiências, mas também representa um presente que demos ao Beto de Gásperis, inclusive com ele contando em inglês. Ele é o nosso parceiro de todas as músicas e peça fundamental no apoio conceitual e musical. A melodia é uma característica muito estigmatizadas no metal mais agressivo. A faixa em questão procura quebrar esse paradigma, aliando peso, refrão e melodias, mas tudo na dose certa. Ela fecha o disco olhando para frente. A mudança, “mutação”, é importante e a história do Taurus está recheada disso. Somos um e somos muitos.
Roadie Metal: Há alguns meses o clima mundial é de tensão, por causa dessa pandemia que afetou diversas áreas da economia, bem como a vida das pessoas em si. Como estavam os planos da banda antes de tudo isso acontecer, principalmente em relação à divulgação do novo trabalho?
Cláudio: O disco saiu exatamente no início do fechamento provocado pela pandemia, o que dificultou muito a sua divulgação. Já havíamos confirmado a participação em dois dos maiores festivais de Metal do Brasil, (Abril Pro Rock e Armageddom) para o lançamento de ‘V’. Mas temos consciência da nossa responsabilidade em derrotar o vírus, e sempre participamos de eventos on line, lives, com essa intenção: chamar a atenção das pessoas para o combate ao corona vírus. Estamos em casa, mas produzindo uma série de vídeos no nosso canal do Youtube, lives, entrevistas on line, enfim, tudo que está ao nosso alcance neste momento. Esperamos que em breve possamos estar na estrada novamente, lançando ao vivo o nosso novo CD.
Roadie Metal: Bom, chegamos ao final da nossa entrevista e eu gostaria de agradecer imensamente a vocês pelo tempo dispensado a responder estas perguntas! O espaço é todo do Taurus.
Cláudio: Foi um prazer participar dessa entrevista. As questões levantadas foram instigadoras e provocaram respostas mais aprofundadas. Espero que fiquem bem, saudáveis e em breve estaremos na estrada, passando pelo máximo de cidades e fazendo todo o possível para mostrarmos ao vivo este que, na minha opinião, é um disco com grande potencial. Grande abraço a todos e ouçam ‘V’ bem alto!!