Continuando o cronologia da banda Yes, contarei um pouco hoje sobre o décimo oitavo álbum de estúdio deles, nomeado de “The Ladder”, lançado em 1999 pela Eagle Records.
Esse disco chegou sendo mais bem recebido pelos fãs do que o seu antecessor “Open Your Eyes”, e foi o primeiro a contar oficialmente com Igor Khoroshev nos teclados, o que foi responsável por mais criatividade na sonoridade do disco.
Para os fãs do Yes, “The Ladder” é considerado bom, mas não destacável, pois não apresenta nada que a banda já não apresentasse antes, mas também não deixa a desejar.
O disco abre com a faixa “Homeworld (The Ladder)”, que também a mais longa do álbum, recheada de influências 70tintas, com efeitos e ambiências numa melodia que parece ter sido feita encaixadinha para agradar os fãs que já não estavam muito felizes com o álbum anterior.
“It Will Be A Good Day” é puro alto astral, uma balada bem envolvente para os amantes do estilo, obviamente essa música soou enjoativa para os ouvidos da amante de metal extremo que está escrevendo essa resenha, mas entendo que pra quem gosta de progressivo, esse som deverá agradar.
A qualidade do álbum visivelmente começa a cair a partir da quarta faixa, o Yes tentou fazer algumas releituras de músicas como “We Have Heaven”, na música “Can I?” mas falhou miseravelmente, e acabou soando repetitivo em algumas músicas, como em “Finally” e “The Messenger” por exemplo, mas o álbum mesmo nessas condições ainda se mantém dentro do que propôs.
“The Ladder” representou um esforço, mas não alcançou tanto uma inovação para a banda e muito menos para o estilo, pegou várias influências e em alguns momentos parece que atirou para todos os lados na tentativa de acertar algum.
NOTA: 6