Estamos no ano de 2013 e em 28 de outubro, o WARBRINGER lança seu quarto full-lenght: “IV: Empires Collapse” foi gravado no “Omen Room Studios”, com produção de Steve Evetts e lançado pela “Century Media“.
Particularmente eu não conhecia a banda e tive uma surpresa das boas quando peguei a bolacha para escutar e poder escrever essas linhas: o quinteto executa um grande trabalho, as músicas bem elaboradas e o fã que deseja escutar um som cm muitas influências do Thrash Metal Old-School, se sentirá em casa.
E a abertura do disco se dá com “Horizon“, que causou me uma excelente impressão, em que você percebe a influência do Thrash Metal alemão, sobretudo, bandas como KREATOR e SODOM. Excelente linha de baixo, solos bem elaborados e a bateria potente abrem bem esse disco. E o final com um belo dedilhado encerra a pancadaria que fora os 4 minutos anteriores.
“The Turn of Gears” é um som mais cadenciado se comparado a faixa anterior e que mantém o nível do disco bem elevado. Os instrumentos estão todos bem audíveis e a performance do baterista e do guitarrista me impressionaram bastante.
“One Dimension” traz um Thrash Metal moderno, bem tocado e irrepreensível. Por enquanto tá tudo perfeito e é muito bom quando você conhece uma banda nova que lhe encanta. Assim me sinto agora.
“Hunter Seeker” traz a sonoridade do Thrash Metal oitentista, com um solo a velocidade da luz em sua intro e a pegada veloz e agressiva, com direito a blast-beat’s e uma sutil quebra no andamento, com um solo bem melódico, mas logo a velocidade volta a dar as caras. A melhor música do play em minha opinião.
“Black Sun Black Moon” traz influências de Overkill, o que por si só já é digno de aplausos. E como os caras são técnicos, eles conseguem ter brilho próprio. E esse som tem uma pegada sensacional, não é das mais rápidas, mas é ríspida na medida certa. E tome melodia nos solos, o que é muito bom.
“Scars Remain” é agressividade pura, que nos remete ao POSSESSED. E quando a velocidade dá uma pequena pausa, entram os riffs típicos do bom e velho Thrash Metal, aquela palhetada que faz ser impossível o ouvinte tocar sua Air guitar. Aqui eu destaco a bateria com várias mudanças, de vez em quando descambando para o Death Metal.
“Dying Ligh” começa arrastada, dando a impressão de que será assim por todo sua extensão, mas ela se desenvolve bem, não é tão veloz, embora tenha flertes com a velocidade na sua parte final. Outra que nos lembra o Overkill.
“Iron City” é aquela música que serve para um perfeito wall of death. Rápida, pesada, direta e o melhor, bem tocada. Excelente.
“Leviathan” é uma faixa que acabou me enganando: ela é arrastadona em grande parte de sua extensão e quando você pensa que será assim eternamente, uma parte mais veloz e com os riffs cavalgados do Thrash Metal entram em ação, mas logo a música volta a ser densa, pesada e sombria como estava antes dessa mudança. Muito boa.
E a velocidade retorna com “Off With Their Heads!” Uma música bem direta que nos remete ao SLAYER da época do “Reign in Blood” curta e grossa. E excelente.
Fechando o disco, os riffs cavalares de “Towers of Serpent“. E que aliadas a bateria precisa de … dão aquela sensação de quero mais.
Surpresa mais que agradável que este play me proporcionou em pouco mais de 41 minutos de audição. Produção caprichada, as músicas bem tocadas. E os caras ganharam um fã. Recomendo demais este “IV: The Empires Collapse”.
Lineup:
John Kevil – Vocal
John Laux – Guitarra
Jeff Potts – Guitarra
Ben Mottsman – Baixo
Carlos Cruz – Bateria

Tracklisting:
01 – Horizon
02 – The Turn of the Gears
03 – One Dimension
04 – Hunter-Seeker
05 – Black Sun, Black Moon
06 – Scar Remain
07 – Dying Light
08 – Iron City
09 – Leviathan
10 – Off With Their Heads!
11 – Towers of Serpent
