Com a parte mais visual de sua formação original, composta por Chris Holmes e Blackie Lawless reunidos, e os novos integrantes Michael Duda (baixo) e Stet Howland (bateria), o WASP lança em 1997 “Kill Fuck Die” e com ele uma tentativa de retorno às raízes.
Apesar disso, o álbum apresenta um instrumental mais cru e pesado, mas com adição de elementos mais industriais. Os vocais estão mais distorcidos, guitarras em tom mais abaixo e bateria quase eletrônica, com toques de modernidade sonora.
E o álbum dividiu opiniões. Para os fãs do heavy metal tradicional do WASP, houve torções de nariz e várias críticas. Mas a mudança soa benéfica para a banda, pois explora uma nova faceta criativa do grupo.
Ao ouvinte, talvez apenas a faixa título irá remeter à sonzeira das antigas, funcionando uma ponte de boas-vindas entre o familiar e o desconhecido.
Os novos sons são mais representativos com faixas mais velozes, como “Little Death” e músicas mais lentas e perturbadoras, como “My Tortured Eyes”.
A grande “U” atrai um pouco de ambos os lados, em que muda versos arrepiantes e vocais cantando e coro furioso. Cativante e peculiar “Kill Your Pretty Face”, que desencadeia um inferno na marca de três minutos.
Apesar das inovações, KFD não foi muito boa na Europa, onde os críticos e os fãs ficaram felizes em se dissociar do mercado americano. Não importa que, com este álbum, a banda legitimou sua pretensão de manter um rock com peso, mas sem se prender tanto ao passado.
Faixas
Kill.Fuck.Die.
Take the Addiction
My Tortured Eyes
Killahead
Kill Your Pretty Face
Fetus
Little Death
U
Wicked Love
The Horror
Formação
Blackie Lawless – vocais
Chris Holmes – guitarra
Mike Duda – baixo
Stet Howland – bateria
-
8/10